Autor: Isadora Vilela

O Retrato de Dorian Gray, da ficção ao tribunal

O Retrato de Dorian Gray, da ficção ao tribunal

É um movimento quase orgânico. Quando ficções literárias se popularizam, ultrapassam as fronteiras de lombadas e bibliotecas. Espraiam-se por telas de televisão e cinema, palcos de teatros e cultura pop. Somente na literatura clássica gótica, posso citar “Drácula”, “Frankenstein” e “O Médico e o Monstro”.

Um Teto Todo Seu,  de  Virginia Woolf

Um Teto Todo Seu, de Virginia Woolf

Durante a década de 1920, Virginia Woolf foi convidada para palestrar em duas faculdades acerca da temática “As Mulheres e a Ficção”, cujas explanações resultaram na publicação do ensaio “Um Teto Todo Seu”, em 1929.

Corações Ruidosos em Queda Livre, de Alex Sens

Corações Ruidosos em Queda Livre, de Alex Sens

De antemão, preciso enfatizar uma agradável curiosidade sobre o Alex Sens. A cada encontro com algum de seus escritos, é provável sentir um certo assombro diante da originalidade poética dos títulos. “O Frágil Toque dos Mutilados”. “A Silenciosa Inclinação das Águas”. “Corações Ruidosos em Queda Livre”.

Eu, Tituba: Bruxa Negra de Salem, de Maryse Condé

Eu, Tituba: Bruxa Negra de Salem, de Maryse Condé

A narrativa reconta um dos episódios mais presentes no imaginário popular, os julgamentos das Bruxas de Salem. A genialidade do enredo está no fato de que a escritora caribenha, Maryse Condé, recriou todo esse universo sob a perspectiva de uma das mulheres condenadas, a negra escravizada Tituba. Importante dizer que essa personagem existiu de fato, porém, sua figura foi praticamente ignorada pelos registros da época.