7 livros que parecem ter sido escritos para curar algo que você ainda não sabe que dói
Há livros que não explicam, nem curam, mas reconhecem. Tocam regiões silenciosas da alma — aquelas onde a dor mora calada, sem forma definida. São histórias que não prometem salvação, mas oferecem presença: uma voz que sussurra junto, um personagem que sente o que nunca dissemos. Quando a literatura encontra essa fresta, não ensina — respira. E ao respirar, abre espaço. Nesses encontros, não é raro que algo em nós se desfaça sem alarde: um nó antigo, uma rigidez esquecida, uma ausência. Alguns livros não querem que a gente os entenda. Só querem que a gente se sinta menos sozinho.