40 anos sem Cora Coralina: 5 poemas que provam por que ela nunca foi embora de verdade Foto / Cidinha Coutinho

40 anos sem Cora Coralina: 5 poemas que provam por que ela nunca foi embora de verdade

Há exatamente quatro décadas, o Brasil se despedia de Ana Lins dos Guimarães Peixoto Bretas, a mulher por trás de uma das vozes mais genuínas e intocáveis da literatura nacional. Mas a morte de Cora Coralina, ocorrida em 10 de abril de 1985, não representou um adeus — foi, no máximo, uma mudança de endereço. De lá pra cá, ela se instalou de vez no imaginário afetivo do país, na fala popular das cidades antigas, nas paredes descascadas do interior, nas mãos calejadas das mulheres que ainda estendem roupas em varais improvisados. Cora não morreu: ela germinou.

Apenas 1 em cada 504 pessoas acerta o significado de mais de 40 dessas 50 palavras — sem consultar o Google

Apenas 1 em cada 504 pessoas acerta o significado de mais de 40 dessas 50 palavras — sem consultar o Google

Você realmente domina a língua portuguesa ou apenas acredita nisso? Este desafio vai além da aparência: são 50 palavras difíceis, muitas esquecidas até por leitores vorazes. Acertar mais de 40 sem consultar o Google é tarefa para poucos — na média, apenas 1 em cada 504 pessoas consegue. Não basta ler muito, é preciso entender com precisão. E agora chegou a sua vez de provar até onde vai seu vocabulário.

A obra-prima de Krzysztof Kieślowski chegou ao Reserva Imovision — uma aula sobre amadurecimento e solidão Divulgação / Miramax

A obra-prima de Krzysztof Kieślowski chegou ao Reserva Imovision — uma aula sobre amadurecimento e solidão

“A Dupla Vida de Véronique” configura-se como uma espécie de preâmbulo ao que Krzysztof Kieślowski (1941-1996) pretenderia com os filmes que vieram a constar de seu currículo, como se comprova na poética e surpreendente trilogia das três cores, “Azul” (1993), “Branco” (1994) e “Vermelho” (1994). Aqui, Kieślowski assume uma postura muito distinta da aura sagrada daquele conjunto, mas preserva o expediente de lançar mão de metáforas e símbolos, o que realça o aspecto passional de sua produção.

O filme mais bonito e tocante que você vai ver em abril acaba de estrear na Netflix Divulgação / Netflix

O filme mais bonito e tocante que você vai ver em abril acaba de estrear na Netflix

A paternidade cai como uma bomba no colo de Gabriel Gaitán, um produtor de TV viciado em trabalho, forçado a parar e tentar entender o que está acontecendo na sua vida e na de Benito, o garoto que dizem ser o filho cuja existência desconhecia. Gallo, como é chamado pelos colegas, é o perfeito arquétipo de anti-herói adorável, e Salvador Espinosa sabe-o bem. O diretor pontua “O Melhor do Mundo” com passagens entre melodramáticas e de comédia quase escrachada, equilibrando seu filme entre essa figura exuberante e um menino doce e cheio de carências.

Com Charlize Theron e Michelle Yeoh, fantasia na Netflix é uma jornada para seus sonhos mais fantásticos Helen Sloan / Netflix

Com Charlize Theron e Michelle Yeoh, fantasia na Netflix é uma jornada para seus sonhos mais fantásticos

Durante anos, “A Escola do Bem e do Mal” esteve envolta em rumores, mudanças de direção e promessas não cumpridas. Quando finalmente ganhou forma pelas mãos da Netflix, a expectativa não era apenas pela adaptação de um best-seller — mas por um posicionamento claro diante da saturação de sagas juvenis que paira sobre o mercado. Em vez de negar a herança de franquias como “Harry Potter”, “Jogos Vorazes” ou “Maze Runner”, o longa dirigido por Paul Feig opta por absorvê-las com ironia e autoconsciência.