José J. Veiga. O escritor que morreu duas vezes. O cânone o esqueceu. Os leitores o trouxeram de volta
Nasceu em 1915, entre Corumbá de Goiás e Pirenópolis, em Goiás; aprendeu o ofício em rádios e redações, antes de seguir para Londres, onde, de 1945 a 1949, falou ao Brasil pela BBC. Regressou, editou revista popular, cortou frases, ouviu a rua. Preferiu a discrição ao alarde, publicou tarde, manteve ritmo baixo. Em 1997, recebeu o Machado de Assis. Morreu no Rio de Janeiro, em 1999. Ficou a figura do homem atento: voz baixa e trabalho persistente que evitavam palco.






