O ensaio de Camus que previu o burnout do século 21
Em 1942, Albert Camus escreveu “O Mito de Sísifo”, um ensaio filosófico sobre o absurdo da vida. O que ele talvez não soubesse era que, quase um século depois, seu texto dialogaria com uma epidemia emocional: o burnout. Esta reportagem ensaística revisita a obra sob a luz exausta do século 21, onde a repetição virou rotina e o vazio se oculta sob performance. Mais que um tratado existencial, Camus oferece um retrato brutal da lucidez que insiste — mesmo quando o corpo já não quer continuar.






