Drama europeu na Netflix narra uma das histórias mais impressionantes do século 20 Divulgação / Netflix

Drama europeu na Netflix narra uma das histórias mais impressionantes do século 20

Inspirado na vida de Lucio Urtubia, o thriller de ação dirigido por Javier Ruiz Caldera “Um Homem de Ação” começa com a frase icônica de Bertold Bretch: “O que é um crime de roubar um banco em comparação com o de fundar um banco?”. E assim, o longa-metragem espanhol escrito por Patxi Amezcua nos convida a adentrar os anos 1960 e dar um mergulho nas ideologias anarquistas de seu protagonista, vivido por Juan José Ballesta.

O furo jornalístico que impactou o mundo é contado em filmaço digno de Oscar na Netflix Divulgação / Koch Films

O furo jornalístico que impactou o mundo é contado em filmaço digno de Oscar na Netflix

Diretora de “Filhos da Guerra”, “Na Escuridão” e de alguns episódios de “House of Cards”, Agnieszka Holland é uma cineasta polonesa indicada ao Oscar que também assina a direção de “A Sombra de Stalin”, cinebiografia de Gareth Jones, jornalista britânico que viajou para as entranhas da União Soviética para desmascarar o segredo de Joseph Stalin. Baseado em fatos reais, o universo diegético escrito por Andrea Chalupa toca em feridas que, embora não sejam tão recentes assim, influencia até hoje a política global e tem relação com a atual guerra na Ucrânia.

Bula de Livro: Precoce, de Ariana Harwicz

Bula de Livro: Precoce, de Ariana Harwicz

“Precoce” é a história de uma obsessão. Uma obsessão natural, darwinista. E não são, afinal, as mães donas de seus rebentos? Nada mais justo! Pelo menos até que tenham condições de viver por conta própria, o que no caso dos filhos homens é, praticamente, nunca. O livro é, ainda, uma placa de cuidado bem desenhada, posicionada em uma rua larga, num lugar bem visível. Numa cena emblemática, há em uma delegacia uma série de avisos sobre perigos na gravidez e maus tratos.

Assustador e inquietante, um dos filmes mais desconfortáveis da década acaba de estrear na Netflix Divulgação / Synapse

Assustador e inquietante, um dos filmes mais desconfortáveis da década acaba de estrear na Netflix

“Duas Bruxas: A Herança Diabólica” é a meticulosa jogada com que Tsigaridis estreia como diretor de longas-metragens, e disputando espaço num oceano repleto de tubarões — o que não chega a ser um desafio tão penoso assim de ser superado. Na verdade, seu trabalho presta uma homenagem velada a filmes como “A Bruxa” (2015), levado à tela por Robert Eggers, ou mesmo “O Exorcista” (1973), o clássico do terror de William Friedkin (1935-2023), alcançando resultados originais aqui e ali tanto na embalagem como na substância.

A obra-prima de Tom Hanks, que foi ignorada por crítica e público, mas é um dos melhores filmes da história da Netflix

A obra-prima de Tom Hanks, que foi ignorada por crítica e público, mas é um dos melhores filmes da história da Netflix

A essência da existência é movimento, um constante fluxo de mudança e adaptação. Compreender este fato revela uma tranquila aceitação dos complexos desígnios da vida. Cerca de cento e cinquenta anos atrás, a humanidade, aprisionada pelas circunstâncias, tentava compreender uma sociedade emergente. A revolução da imprensa de Gutenberg não trouxe a iluminação tão necessária na era da crescente industrialização, e o conhecimento ainda era privilégio de uma minoria.