Só pelo título já sei que um monte de gente vai me mandar para Cuba, para a Venezuela ou para a PQP. O presidente, com seu palavreado chulo, anda a fazer escola. Não me atingem. O meu amor-próprio verga, mas, não quebra. Já me acostumei com essa turma. Não suportam ser confrontados. Têm sempre a última palavra. Não cedem um só milímetro.
Desafiamos o escritor Edival Lourenço, ganhador do Prêmio Jabuti de Romance, a escrever uma série microrromances, com até 280 caracteres, sendo um por dia, durante o mês de janeiro. Embora não seja reconhecido como um gênero literário — sendo associado às tendências de vanguarda e ao minimalismo — as micronarrativas sempre fizeram parte da história da literatura.
Há um velho adágio que diz: primeiro a obrigação, depois a devoção (ou a diversão). Alguns pensadores contemporâneos contestam a assertiva e defendem que tais conceitos não seriam excludentes e poderiam coexistir amigavelmente. Pode ser. De fato, em condições normais, tanto cuidar do jardim como ler o jornal seriam a mais pura diversão. Mas no atual contexto, ambas se convertem na mais premente obrigação.
O gênero microcontos encontrou terreno fértil, no Brasil, para desenvolver-se. Com muito controle narrativo, concisão e talento, nossos contistas apreenderam e dominaram a técnica da narrativa curtíssima. A Revista Bula exerce papel relevante nesse processo, ao organizar e publicar diversas coletâneas, forma exitosa de difundir e popularizar o estilo. Consequência dessa iniciativa, a criação de instigantes e pequenos (pequenos mesmo!) clássicos.
A igualdade ainda não foi alcançada no cinema, mas cerca de 40% dos cem grandes filmes lançados em 2019, por exemplo, tiveram mulheres no centro da história. Para os espectadores que procuram filmes com protagonistas femininas surpreendentes, a Bula reuniu em uma lista dez indicações que estão disponíveis na Netflix ou no Amazon Prime Video.