Autor: Luciano Alberto de Castro

Máscaras, maçadas, marotices e mandingas

Máscaras, maçadas, marotices e mandingas

Diante da importância crucial das máscaras na proteção individual e, principalmente, coletiva, as prefeituras emitiram decretos tornando seu uso obrigatório nos espaços públicos. Aí começavam as maçadas (chateações). Com exceção dos trabalhadores da saúde, a maioria das pessoas não estava acostumada a suportar aquele troço tapando a boca e o nariz o tempo todo.

Formigas, poesia e energia nuclear

Formigas, poesia e energia nuclear

Falando sobre importâncias, o poeta Manoel de Barros escreveu: “o cu de uma formiga é mais importante para o poeta do que uma Usina Nuclear”. Leitores menos acostumados ao universo manoelino poderão achar a frase demasiadamente chula para um poema. Não a tomem como chulice gratuita. Essa é apenas a linguagem pura e solta com a qual Manoel de Barros tece a sua poesia.

Brasil, eu sinto a sua falta, mas ainda não matei a esperança

Brasil, eu sinto a sua falta, mas ainda não matei a esperança

Peguei emprestado o mote de Nando Reis para expressar a falta que sinto de um país que me foi roubado. A impressão que eu tenho é de que o Brasil foi invadido por uma malta de saqueadores que, além de subir ao poder, quiseram matar a alma brasileira. Eu poderia dizer que tenho saudade do preço da gasolina. Poderia dizer que sinto falta de um governo que acredita na ciência e a valoriza. Poderia lastimar a intolerância étnica, religiosa e ideológica.

Não vos desanimeis. Animais, como eu…

Não vos desanimeis. Animais, como eu…

Quero garantir a vocês que todas as medidas possíveis, e até as impossíveis, estão sendo tomadas para controlar a peste com eficiência e sem causar prejuízos a economia. Tivemos que aumentar o preço de alguns alimentos e do combustível, mas isso daí é coisa normal. Estamos cuidando da economia com muita competência. Vocês já devem ter notado a incrível mudança na vida de vocês com as nossas medidas arrojadas e eficazes.

Admirável mundo insólito de José j. Veiga

Admirável mundo insólito de José j. Veiga

José Jacinto Veiga foi um sujeito desbravador. Um bandeirante às avessas, pois o seu ouro era outro. Nasceu na roça, estudou no Lyceu de Goyaz, foi caixeiro das Lojas Pernambucanas. Aos 20 anos, mudou-se pro Rio de Janeiro, onde trabalhou como propagandista de remédios, radialista e escriturário. Obstinado, fez-se advogado na Faculdade Nacional de Direito. Depois, deu vazão à sua alma irrequieta mudando-se para Londres, onde permaneceu por 5 anos, trabalhando na BBC.