Se houvesse uma Olimpíada dos Filmes, com certeza as obras dessa lista estariam entre os medalhistas. Nesta seleção, apenas os campeões de crítica e premiação, aclamados por especialistas e ovacionados em festivais. Se você quer ver um filme de qualidade, encontre aqui sua programação.
o falar de tradições religiosas, política e crime, “Maktub” sai do lugar-comum do que se conhece sobre a maior potência do Oriente Médio. Jerusalém, capital de Israel, é uma metrópole como outra qualquer, inclusive com o que a contemporaneidade lhe traz de mais nefasto. Disponível na Netflix, o filme, dirigido por Oded Raz e lançado em 2017, se vale do roteiro de Guy Amir e Hanan Savyon, protagonistas da trama, a fim de contar como passa a ser a vida de dois delinquentes depois de um evento traumático.
Vilões inescrupulosos, sedentos por poder, sangue e dinheiro, sem qualquer compaixão ou empatia. Heróis sofridos, por muitas vezes derrotados, que colocam sua ética e moral acima de qualquer coisa e fazem tudo para vencer com dignidade. Esses padrões podem até ser muito bem definidos e usados no cinema, na televisão e na literatura, mas não nos filmes desta lista, bebê. Rola para baixo para ver essa seleção que prova que nem todo herói precisa ser bonzinho.
Marília nasceu na simplicidade interiorana, ganhou alcance nacional, findou-se com reconhecimento mundial. Fez o termo “feminejo” estrear no “NY Times”, foi reverenciada pela Billboard, estampou matérias argentinas, francesas, portuguesas. Com talento despido de amarras extrapolou a barreira que segrega estilos musicais. Homenageada por nomes da MPB, expoentes do hip hop, notáveis do samba, cantores elitistas e parceiros de viola conseguiu que em uníssono um coro engasgado reverberasse o sertanejo em saudação à sua história.
Ele influenciou Jerry Lewis, descobriu Terry Gillian (diretor de “Brazil — O Filme”), Robert Crumb, Jules Feiffer e fundou a revista de humor mais famosa do mundo. Seu nome é Harvey Kurtzman e você, provavelmente, nunca ouviu falar dele. Não se preocupe. Mesmo nos EUA, sua terra natal, ele é virtualmente desconhecido. Embora cultuado por um time seleto de humoristas — que inclui Woody Allen, a turma do Monty Python e o próprio Lewis — Kurtzman foi vítima da “Síndrome de Frankenstein”: suas crias ficaram mais famosas do que ele.
