O mestre do absurdo: Joaquin Phoenix vive o anti-herói que Camus escreveu antes mesmo de nascer Divulgação / The Weinstein Company

O mestre do absurdo: Joaquin Phoenix vive o anti-herói que Camus escreveu antes mesmo de nascer

Girando sobre o eixo da necessidade da fundação de um mundo melhor — sem que se saiba exatamente o que viria a ser isso, nem de que maneira atingi-lo —, “O Mestre” desdobra-se como se quisesse fazer uma denúncia, ao mesmo tempo que é profundo demais para caber em tal rótulo. Diretor meticuloso, Paul Thomas Anderson compõe um drama psicológico sobre um veterano perturbado, voltando sem rumo da Segunda Guerra Mundial (1939-1945), até deparar-se com o líder de uma seita pseudo-filosófica e pseudo-religiosa que o acolhe.

7 livros que pareciam suaves — até rasgarem algo que você nem sabia que existia

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Às vezes, um livro nos engana com a delicadeza de quem oferece abrigo — e, sem que percebamos, começa a desfiar as costuras do que julgávamos intacto. Há narrativas que se anunciam com doçura, como uma tarde morna em que nada parece à espreita. Mas então… algo range. Uma frase falha, uma cena muda o ar da sala. E o que parecia seguro, talvez até banal, ganha peso demais para ser ignorado.

7 obras da literatura que fura bolhas e constrange confortos

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Essa lista contém obras que não se contentam em entreter ou consolar — elas incomodam, desajustam, arranham a superfície da normalidade para revelar o que há por baixo. Desconstruindo estruturas narrativas tradicionais, essas histórias lidam com temas muitas vezes varridos para fora do foco principal: a exclusão, a loucura, o desamparo, a raiva, o colapso emocional, o absurdo cotidiano e a brutalidade institucional.

O filme mais assistido do Prime Video no momento — Anna Kendrick e Blake Lively em um jogo de mentiras que corta a respiração Divulgação / Amazon Prime Video

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“Outro Pequeno Favor” tem o condão de equilibrar-se entre o drama, o mistério, a investigação de um crime quase óbvio e uma comédia que não se furta a assumir tons ridículos sempre que pode. Em mãos imprudentes, a audácia decerto degeneraria num arrastar sem fim de cenas que nem teriam graça nem empolgariam ninguém, mas Paul Feig tem tarimba o suficiente para lidar com as complicações de cada um desses gêneros, e em todas as cenas de seu filme é notória a sensação de que os elementos, um por um, encaixam-se de modo a fazer da história uma unidade assombrosamente coesa.

7 livros sobre mundos imaginários que fazem o nosso parecer mal escrito

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Ah, os mundos imaginários — esses universos paralelos que nos fazem questionar se a realidade não está precisando de uma revisão de roteiro. Enquanto enfrentamos boletos e filas de banco, há terras onde dragões voam, magos duelam e heróis improváveis salvam reinos inteiros antes do café da manhã. São nesses livros que encontramos refúgio, inspiração e, por que não, uma pontinha de inveja. Afinal, quem nunca desejou trocar o trânsito das 18h por uma jornada épica em terras distantes?