Um dos filmes de suspense mais absurdos e perturbadores da história do cinema chegou à Netflix
É, para dizer o mínimo, sutil, a diferença entre uma história protocolar, simplória, ordinária, e o legítimo clássico, que o passar dos anos só ajuda a cristalizar como um instante de brilho raro de um diretor habilidoso, tomado pela inspiração, e Wes Craven (1939-2015) poderia muito bem acionar o piloto automático e deixar que “Voo Noturno” se conduzisse por si só, dando onde desse, apresentando resultados mais ou menos previsíveis malgrado as turbulências de costume, que demandariam alguma perícia extra quando da aterrissagem.