Os 5 melhores livros de 2023, publicados no Brasil, até agora

Os 5 melhores livros de 2023, publicados no Brasil, até agora

Como não há morbo que consiga prolongar-se ad aeternum, o homem cria beleza, mesmo caminhando sobre a morte. Nos cinco títulos da lista que compusemos, percebe-se uma medida do espírito de sábios de antanho, bem como a necessidade vital de pegar pelos chifres o destino e a atávica sanha de vencer a miséria, de dar cabo da submissão de que se nutre a injustiça e proclamar-se, enfim, livre.

Segure-se no sofá: o filme eletrizante da Netflix que te deixará sem fôlego e com o coração na garganta

Segure-se no sofá: o filme eletrizante da Netflix que te deixará sem fôlego e com o coração na garganta

O francês David Oelhoffen não dá ponto sem nó com “Inimigos Íntimos”: ao passo que abraça as teorias existencialistas de Kierkegaard descaracterizadas por Beauvoir e Sartre, aproveita para também dar seus palpites acerca de quão poderosa seria a influência do que a vida faz de nós, sozinhos do berço ao túmulo, sobre o que a natureza insiste em nos transformar.

Obra-prima, inspirada em um livro de um ganhador do Nobel, está na Netflix e você ainda não assistiu Rolf Konow / SMPSP

Obra-prima, inspirada em um livro de um ganhador do Nobel, está na Netflix e você ainda não assistiu

Baseado no clássico de mais de cem anos escrito por Henrik Pontoppidan, “Um Homem de Sorte” narra a trajetória de um jovem visionário, que saiu da casa dos pais fanáticos religiosos para estudar engenharia em Copenhagen. Per acredita que pode planejar seu destino e ambiciona uma vida de sucesso. No entanto, quando conquista todas as coisas pelo qual lutou, sente uma angústia implacável em sua alma.

O livro que matou George Orwell: a história da luta desesperada do autor para terminar ‘1984’

O livro que matou George Orwell: a história da luta desesperada do autor para terminar ‘1984’

Mais de 70 anos após a publicação da obra-prima de Orwell, “1984”, essa primeira frase parece mais natural e atraente do que nunca. Entretanto, ao analisarmos o manuscrito original, encontramos algo além: não somente o toque de clareza, mas também as correções obsessivas, em variados borrões de tinta, que revelam o tumulto extraordinário por trás da composição. Provavelmente o romance definitivo do século 20, “1984” é uma história que permanece eternamente atual e contemporânea, cujos termos como “Big Brother”, “Duplipensar” e “Novilíngua” se tornaram parte do cotidiano. Traduzido para mais de 70 línguas e com milhões de cópias vendidas pelo mundo, “1984” garantiu a George Orwell um lugar único no universo literário.