Aplaudido de pé no Festival de Cannes, o filme da Netflix, que é considerado um diamante, mas você não assistiu
Se “Parasita” abriu os olhos do mundo para o que tem feito a indústria cinematográfica da Coreia do Sul, “Okja” entra na equação como um catalisador das vontades do público e do pensamento refinado de Bong, que nunca se furtou a tocar em chagas expostas da humanidade desde muito antes da fama. Em “Okja”, o diretor arruma um jeito vesanamente original de dar cutucadas elegantes no capitalismo bestial de que também faz parte, sabendo muito bem até onde deve ir em seu panfletarismo.