Na Netflix, uma história fascinante sobre amor, felicidade e escolhas difíceis Divulgação / Sony Pictures

Na Netflix, uma história fascinante sobre amor, felicidade e escolhas difíceis

“Desobediência”, o melodrama à moda antiga de Sebastián Lelio sobre o poder da escolha, ambienta o enredo no judaísmo ortodoxo, mas poderia estar-se falando de qualquer doutrina, em qualquer parte do mundo, com crenças a preceituar o destino das pessoas, sem chance de mudanças. O filme de Lelio é uma história acerca dos limites que certa fé impõe à felicidade e ao livre arbítrio dos homens, conceito esse que o longa recorre em inúmeras ocasiões.

O filme na Netflix, que faturou 2 bilhões de reais, consagrou Angelina Jolie e foi assistido por 300 milhões de pessoas Divulgação / Columbia Pictures

O filme na Netflix, que faturou 2 bilhões de reais, consagrou Angelina Jolie e foi assistido por 300 milhões de pessoas

A Guerra Fria, um período de intensas rivalidades geopolíticas e ideológicas que se estendeu de 1947 a 1991, continua a ser uma fonte rica para a exploração de tramas de suspense no cinema. Entre essas histórias, destaca-se “Salt”, um filme que mergulha na vida de uma espiã cuja existência é marcada por uma dualidade fascinante e perigosa. Através de sua jornada, somos convidados a refletir sobre as nuances da condição humana.

A história de amor encantadora que é um dos filmes mais divertidos da história da Netflix

A história de amor encantadora que é um dos filmes mais divertidos da história da Netflix

“Loucura de Amor”, como se pode imaginar, lança mão de clichês pegajosos, que prendem-nos a essas histórias, mas não é necessário muito para que Dani de la Orden convença a audiência a ficar por sua própria vontade. Não há elucubrações muito profundas, tanto menos juízos de valor acerca do que fazem ou deixam de fazer os protagonistas, duas figuras que encaram a normalidade sob o ângulo do tédio, de formas distintas, mas que compõem um todo maciço.

Romance com Rachel McAdams, no Prime Video, é perfeito para ver aconchegado no sofá em um dia chuvoso Divulgação / Translux

Romance com Rachel McAdams, no Prime Video, é perfeito para ver aconchegado no sofá em um dia chuvoso

Tim, o protagonista de “Questão de Tempo”, chega aos 21 anos socorrendo-se de tal fantasia, ainda que, no seu caso, tenha razões concretas para iludir-se à vontade. Essa é uma antiga fixação do cinema, canonizada com o merecido louvor por Harold Ramis (1944-2014) em “Feitiço do Tempo” (1993), saborosa fábula sobre escolhas e arrependimento. Aqui, Richard Curtis vira a chave na direção oposta, e dá a Tim o poder de ir e vir na contramão dos acontecimentos quantas vezes desejar, apenas no sentido do ontem e desde que seus atos não interfiram na vida de ninguém que não seja ele mesmo — como se fosse possível.