Lukas Dhont é um artista da contradição. “Close” choca pelo que não diz, dada a violência do último efeito de tacanheza, ignorância, covardia e despreparo quando se lida com a natureza menos palpável de alguém. O roteiro de Dhont e Angelo Tijssens, seu colaborador habitual, cerca-se de todos os cuidados para garantir que ninguém se surpreenda com o que acontece com os protagonistas, ainda que, no fundo, sempre resista a esperança de tudo se ajeite.

“O Troll da Montanha”, dirigido por Roar Uthaug, mergulha no folclore norueguês para contar uma história. A trama gira em torno da paleobióloga Nora Tideman, vivida por Ine Marie Wilman, que faz uma descoberta arqueológica monumental: um fóssil de dinossauro que tem sido objeto de acaloradas discussões científicas. Porém, a narrativa toma um rumo inesperado quando uma área da montanha é implodida, libertando uma criatura colossal e antropomórfica.

O filme “O Telefone do Sr. Harrigan”, dirigido por John Lee Hancock e baseado em um conto de Stephen King, mergulha na complexa relação entre um jovem garoto e um recluso bilionário em uma pequena cidade do Maine. A narrativa, ambientada em um contexto de perda e solidão, explora temas de amizade, tecnologia e o legado de um mestre do terror. Com performances marcantes de Donald Sutherland e Jaeden Martell, o filme promete uma experiência envolvente e perturbadora.