A aristocracia do nada: Paulo Emílio e a ficção paulista

A aristocracia do nada: Paulo Emílio e a ficção paulista

Em 1977, surgiu um livro inesperado na cena literária brasileira. A narrativa era um bicho estranho, porém familiar, para seus primeiros leitores. Estranho porque parecia deslocado na trajetória do mais renomado crítico e pensador do cinema nacional. O tom familiar vinha de sua escrita, ainda que inédita na ficção, que carregava o mesmo rigor analítico e a mesma ironia de seus ensaios sobre cinema e sociedade.

No Mubi: filme premiado em Berlim e obra-prima do realismo fantástico que poucos conhecem Divulgação / Googly Films

No Mubi: filme premiado em Berlim e obra-prima do realismo fantástico que poucos conhecem

Tarsem Singh é um cineasta indiano conhecido por comerciais e videoclipes musicais. Também dirigiu dois sucessos hollywoodianos: “A Cela” (2000) e “Espelho, Espelho Meu” (2012). Mas o filme em questão aqui é “The Fall”, longa-metragem premiado no Festival de Berlim e lançado em 2006. Estrelado por Lee Pace e pela iniciante Catinca Untaru, o filme foi completamente autofinanciado para que Singh jamais tivesse de submeter sua obra a palpites e intromissões de produtores.

5 filmes na Netflix sobre rebeldia e anarquia Divulgação / Netflix

5 filmes na Netflix sobre rebeldia e anarquia

A rebeldia no cinema assume formas amplas e diversas e serve para questionar estruturas sociais, sistemas políticos e até mesmo valores éticos que sustentam o convívio humano. A anarquia, por sua vez, é representada não como um ideal político coeso, mas como uma resposta visceral ao colapso da ordem, à alienação ou ao desejo de viver à margem. O cinema é um terreno fértil para explorar as ambiguidades entre a desordem e libertação, a ruptura e a criação de novas possibilidades de resistência.

Obra-prima que consagrou Al Pacino como um dos maiores atores de nosso tempo chegou à Netflix Divulgação / Paramount Pictures

Obra-prima que consagrou Al Pacino como um dos maiores atores de nosso tempo chegou à Netflix

A história do crime organizado costuma confundir herança e estratégia. O que se transmite não é só dinheiro, é modo de decidir, de punir e de confiar. Quando a lealdade depende do sangue e do cálculo, toda escolha repercute por gerações. Francis Ford Coppola acompanha essa contabilidade moral com uma estrutura que alterna tempos e revela causas concretas para consequências irreversíveis. Entre ascensão e manutenção de poder, a narrativa expõe como a ambição afeta alianças, casamentos e irmãos.