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Um guia de museu com Síndrome de Asperger luta para equilibrar seu brilhantismo intelectual e sua dificuldade em lidar com emoções, enquanto enfrenta os desafios do amor, da rejeição materna e da busca por sua identidade. “Goyo”, de Marcos Carnevale, é uma jornada sensível sobre autodescoberta, talento artístico e a complexidade das relações humanas, trazendo à tona questões universais de aceitação e superação.

Esse é o universo de Pedro Almodóvar em “Carne Trêmula” (1997), um marco na filmografia do diretor, que aqui atinge o ápice de sua expressão artística. O filme transborda melodrama, onde personagens intensamente coloridos convivem com desejos contraditórios — alguns legítimos, outros carregados de maldição, mas todos irrenunciáveis. A narrativa pulsante se concentra em Víctor Plaza, interpretado por Liberto Rabal, filho de uma prostituta, nascido em meio ao silêncio opressor da Madri de 1970. Em pleno regime de Francisco Franco, a Espanha mergulhava em um período sombrio.

“Amores Solitários” é uma narrativa íntima e envolvente que desafia convenções ao explorar o impacto de relações não tradicionais. Ambientado em um retiro de escritores no Marrocos, o filme segue Katherine, uma escritora experiente em crise, e Owen, um jovem administrador preso em suas próprias incertezas. Entre encontros e confrontos, a trama revela as camadas de vulnerabilidade e resiliência que moldam suas jornadas.