Tom Cruise vive o piloto real que traficava para Escobar e trabalhava para a CIA — ao mesmo tempo
Tramas como a que se desenrola em “Feito na América” são tão absurdas que só poderiam mesmo ter sido compostas pela vida como ela é, e Doug Liman tira toda a inspiração que consegue desse caos. Liman serve-se bem dos vários clichês que elenca ao cabo de 115 minutos, abrindo espaço para que personagens às vezes antagônicos entre si integrem núcleos coesos, dando à história o ar de fábula que enverga com gosto. Aqui, tudo quanto importa é manter ardendo a chama de uma rebeldia muito particular, simbolizada por um tipo a um só tempo carismático e perigoso.