Autor: Matheus Tévez

A culpa da crise hídrica é do STF e dos índios que não fizeram a dança da chuva

A culpa da crise hídrica é do STF e dos índios que não fizeram a dança da chuva

Encontrar culpados pelos seus próprios erros é um grande vício dos seres humanos. Tal desvirtude ocorre, notadamente, pelo medo do fracasso; ao confrontarmos uma realidade em que falhamos, tendemos a buscar respostas em fatores outros que não as nossas próprias atitudes. Em determinado estádio da vida, contudo, amadurecemos e chegamos ao apogeu da responsabilidade — momento em que assumimos uma postura de adulto e confrontamos os fantasmas da culpa.

500 mil vidas brasileiras perdidas sob a batuta do ignaro

500 mil vidas brasileiras perdidas sob a batuta do ignaro

Do namoro com a vicissitude prospera a ignorância abundante. O descaso com a educação propiciou o calabouço de nossas virtudes. Saibamos reconhecer: o plano deu certo. Estava tudo armado para a festa pobre, de convidados ilustres, esturdiar a nossa República. Faltava, apenas, uma pitada de crueldade. E, nesse quesito, sempre somos primorosos em dobrar a meta. Do monturo ergueu-se um desalmado.

Sobre Copa América, política e nazismo

Sobre Copa América, política e nazismo

14 de maio de 1938. Nesse contexto, um amistoso iria servir como baluarte premonitório sobre o que viria a acontecer no futuro: de um lado, a Seleção da Alemanha Nazista. De outro, a Seleção da Inglaterra. O palco era o estádio Olímpico de Berlim — completamente lotado. Antes do início, todavia, uma das cenas mais vergonhosas da história do futebol inglês: a mando do embaixador do país, os jogadores fizeram a famigerada saudação de mãos em riste em direção às arquibancadas.

Silêncio! Felipe Neto está lendo

Silêncio! Felipe Neto está lendo

Livros realmente transformam mentes. Não importa se são voltados a um público mais erudito ou para as massas. Basta perceber que, entre os livros mais vendidos nas listas brasileiras, normalmente a grande maioria é sobre autoajuda e autoconhecimento.

Judit Polgár: a dama que deu um xeque-mate no machismo do xadrez

Quando se fala em xadrez, logo vêm à mente todos os grandes enxadristas que marcaram época e fizeram história, no cenário mundial, ao longo dos tempos. Garry Kasparov, Bobby Fischer, Mikhail Tal, José Raul Capablanca e Magnus Carlsen são nomes quase indiscutíveis em uma organizada lista de gênios da modalidade. De logo, percebe-se a ausência de mulheres nesses rankings e surge o questionamento sobre o porquê disso.