Autor: Lara Brenner

A vida é longa demais pra se preocupar, e curta demais pra poder se arrepender

A vida é longa demais pra se preocupar, e curta demais pra poder se arrepender

Desde que o mundo é mundo, o homem procura compreender o que é o tempo, este fenômeno inevitável e insondável capaz de trazer rugas, alívio, verdades, sabedoria e tantas outras coisas. Das certezas da vida, uma é a passagem do tempo. Façamos o que for, ele irá passar, impiedoso e imponente, escancarando a cada instante a impotência do homem, que se julga imperador absoluto do universo.

Se for pra ter medo, que seja de uma vida sem graça

Se for pra ter medo, que seja de uma vida sem graça

Somos biologicamente programados para ter medo. Ele é uma forma de precaução, de alertar o corpo sobre as possíveis agruras que alguém possa sofrer. Há quem defenda que tê-lo é sinal de fraqueza. Seja macho!, dizem por aí, como se isso significasse alguma coisa útil além de um traço de misoginia. Ainda bem que a biologia nos impede de adotar indiscriminadamente esses conselhos malucos e inconsequentes. Do contrário, lutaríamos a sangue frio com assaltantes armados e o emprego ficaria para trás ao primeiro dissabor. O medo nos faz prudentes.

Por que homens são garanhões e mulheres são rodadas

Por que homens são garanhões e mulheres são rodadas

Era uma vez um lindo casal de gêmeos, João e Maria, que cresceu rodeado de amor e carinho, com que só um príncipe e uma princesa poderiam sonhar. Dentre muitas coisas, os papais lhes ensinaram a amar e respeitar o próximo. Acima de tudo, repetiam que a coisa mais preciosa que um vivente pode ter é a liberdade de escolher ser quem quer ser.

Desconfie de quem é feliz demais nas redes sociais

Desconfie de quem é feliz demais nas redes sociais

A internet é um veículo baratinho para se brincar de ator. Atua-se na vida que se gostaria de ter, nos relacionamentos idealizados, nas amizades eternas e plenamente sinérgicas. Atua-se no dinheiro sobrando, nas festas e viagens absurdamente divertidas, nas crises de riso intermináveis, nos corpos prontos para ser espontaneamente clicados. Assim, como quem nem viu a foto sendo feita.

Como dizer adeus a um amor que já não serve mais

Como dizer adeus a um amor que já não serve mais

Despedir das pessoas e das coisas é desapegar-se um pouco de si. É deixar ir embora o que já fez parte de nossa história, mas que, por alguma razão, não pode mais fazê-lo. Dizer adeus é aprender a conviver com o que sobrou aqui dentro, reinventar-se para se sentir inteiro novamente e buscar alicerce no que ficou. Somos uma sinfonia improvisada e tropeçante, ribombando entre sonoras melodias e acordes dissonantes. A despedida fica ainda mais difícil quando se pretende deixar pra trás um movimento a quatro mãos.