Autor: Edson Aran

Paul Valéry e a Marquesa

O poeta simbolista Paul Valéry disse, certa vez, que era impossível escrever um romance, pois detestava a vulgaridade da frase “a marquesa saiu às cinco horas”. Muitos escritores seguiram a recomendação de Valéry e passaram a se dedicar ao experimentalismo literário, algo que é sempre muito bem-vindo. Mas, olha só, a frase “a marquesa saiu às cinco horas” talvez não seja tão ruim para começar uma narrativa. Pensei em cinco ficções, cada uma em um gênero diferente.

Autoficção é coisa de gente sem imaginação

Autoficção é coisa de gente sem imaginação

Estávamos na minha modesta quinta em Ibiza, uma ilha modesta na modesta costa da Espanha. Era uma noite fresca de um junho modesto e nós bebíamos whisky (eu) e pinga (Itamar), enquanto observávamos o ensolarado mar azul, algo bastante peculiar, uma vez que era noite. Mas a vida é assim… cheia de mistérios, feito um baú de avó escondido debaixo da cama.

Uma conspiração de entortar a cabeça

Uma conspiração de entortar a cabeça

Quando o livro “O Código Da Vinci”, de Dan Brown, se transformou num sucesso literário internacional, os três autores do livro histórico “O Santo Graal e a Linhagem Sagrada” tacaram-lhe um processo por plágio. Os escritores Michael Baigent, Henry Lincoln e Richard Leigh argumentavam que Brown havia lhes surrupiado toda a trama do romance.

40 frases para o meu primeiro filme

40 frases para o meu primeiro filme

Com o sucesso fulgurante e extasiante da TV BULA no YouTube, posso finalmente largar essa vida de escritor e me dedicar ao audiovisual. Logo, logo vou dirigir meu primeiro filme, que não tem roteiro e nem argumento, mas já tem um monte de frases criadas para causar o maior impacto possível. Olha só.

Gigantes da Literatura: El Demônio de Colômbia contra Lo Peruano Mascarado

A América Latina tem duas paixões culturais: o realismo mágico e a luta livre. O que ninguém sabe é que esses dois mundos se encontraram no programa “Gigantes da Literatura”, exibido pela rede mexicana Televisa entre 1954 e 1973. Agora, pela primeira vez, para o raro prazer dos intelectuais do nosso subcontinente, apresentamos o sensacional, o incrível, o inolvidável… Gigantes da Literatura!