O fenômeno de James Cameron que arrastou 300 milhões aos cinemas voltou à Netflix — e continua absolutamente devastador Divulgação / TriStar Pictures

O fenômeno de James Cameron que arrastou 300 milhões aos cinemas voltou à Netflix — e continua absolutamente devastador

Filmado em clima de paranoia tecnológica e violência urbana barata, o longa de James Cameron mistura ficção científica e ação policial para encenar uma perseguição que atravessa décadas em poucas horas. O orçamento enxuto obriga cada escolha de cenário, maquiagem e movimento de câmera a trabalhar pela ideia de destino programado, e a figura do assassino mecânico ganha peso quase mítico, embora esteja sempre atravessando becos muito concretos, cheios de gente distraída, vendo lojas, sinais vermelhos, ninguém percebendo o abismo.

Filme de Baz Luhrmann desembarca na Netflix com Austin Butler impecável e um Tom Hanks fora da curva Divulgação / Warner Bros.

Filme de Baz Luhrmann desembarca na Netflix com Austin Butler impecável e um Tom Hanks fora da curva

Poucos projetos recentes revelam de forma tão nítida a dificuldade de conciliar ambição estética com rigor narrativo quanto “Elvis”. A proposta de revisitar a trajetória de Elvis Presley, conduzida por Baz Luhrmann, parte de um princípio que poderia render um estudo sólido sobre ascensão, exploração e desgaste público. No entanto, o filme decide percorrer um caminho que privilegia intensidade visual acima de coerência dramática, confiando que o magnetismo de Austin Butler sustentaria a estrutura.

Impossível não chorar com nova série da Mubi, estrelada por Mark Ruffalo, que disseca feridas emocionais com uma honestidade que te desmonta por dentro Divulgação / Lionsgate Television

Impossível não chorar com nova série da Mubi, estrelada por Mark Ruffalo, que disseca feridas emocionais com uma honestidade que te desmonta por dentro

Os assinantes da Mubi já conhecem muito bem como funciona o streaming. Ele é, inegavelmente, para amantes da Sétima Arte que estão em busca de algo bem além do entretenimento. O foco aqui é a experimentação, a autenticidade artística, filmes e séries independentes (sem apoio de grandes patrocinadores ou estúdios) e obras com mensagens provocativas, íntimas e inovadoras. “Hal & Harper“ definitivamente se enquadra em todos esses quesitos.

A comédia na Netflix que lembra que ninguém sai ileso da pré-adolescência Divulgação / Fox 2000 Pictures

A comédia na Netflix que lembra que ninguém sai ileso da pré-adolescência

A insistência de Greg Heffley em acreditar que o mundo lhe deve alguma forma de glória precoce sempre me soou como a síntese perfeita da ingenuidade cruel da pré-adolescência. Em “Diário de Um Banana”, Zachary Gordon encarna um garoto convencido de que a fila da vida começa justamente onde ele está, e que qualquer desvio, inclusive um amigo que não cabe no molde imaginário do sucesso, ameaça sua ascensão ao pódio invisível da popularidade do colégio.

Um dos tesouros da Biblioteca Nacional: a coleção completa de uma das primeiras revistas de humor do Brasil

Um dos tesouros da Biblioteca Nacional: a coleção completa de uma das primeiras revistas de humor do Brasil

Publicada semanalmente no Rio de Janeiro, “O Malho” combinou sátira política, crônica urbana e publicidade em larga escala entre 1902 e 1954. A revista atacou presidentes, pressionou parlamentares, difundiu estereótipos de classe e raça e enfrentou fases de censura. Hoje, com o acervo digitalizado na Biblioteca Nacional, volta ao centro de debates sobre imprensa, humor político, racismo estrutural e formação de públicos urbanos no Brasil, e ajuda a explicar tensões entre modernização, mercado editorial, propaganda política e memória social brasileira.