16 mil obras de arte “degeneradas” censuradas pelos nazistas

16 mil obras de arte “degeneradas” censuradas pelos nazistas

O regime nazista alemão, além de perseguir judeus e outras minorias, também foi marcado pela perseguição a intelectuais e artistas, em especial aqueles que produziam arte moderna, que era repelida pela estética naturalista ariana. Em 1937, uma exposição na cidade de Munique, na Alemanha, tornou-se o símbolo máximo do rechaço nazista ao movimento. Chamada de “Arte Degenerada”, a mostra expunha obras de mais de 32 museus alemães, que eram consideradas artisticamente imorais, além de um insulto ao “espírito alemão”.

Nos anos seguintes, milhares de obras foram censuradas e confiscadas. Contudo, até pouco tempo, não era possível saber quais eram essas obras em sua totalidade, tampouco o seu destino. O Museu Victoria e Albert, entretanto, disponibilizou um inventário que pode dar fim ao mistério. Ele reúne as 16 mil obras de arte consideradas “degeneradas” e, consequentemente, censuradas pelos nazistas. A maioria das obras foi confiscada entre os anos de 1937 e 1938.

O inventário possui 482 páginas, divididas em dois volumes. As entradas são organizadas em ordem alfabética de acordo com a cidade em que foram apreendidas, instituição e nome do artista. Para consultá-lo basta acessar o site da biblioteca e clicar na opção “articles” e, em seguida, “Entartete Kunst”. O documento, que fornece “informação crucial sobre a proveniência, história de exposição e destino de cada obra de arte”, pode ser baixado em formato PDF. Depois disso, caso queira visualizar as obras presentes no inventário, é possível consultar uma base de dados disponibilizada pela Universidade Livre de Berlim. Ao informar o número correspondente à obra, o banco de dados apresenta a sua imagem e outros dados, como ano e medidas.

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