Para ver, rever e se emocionar: o filme mais bonito de Eduardo Coutinho (e um dos mais belos do cinema nacional) está na Netflix
Eduardo Coutinho, o mago da vida como ela é, transforma cenas banais em poesia da boa, da melhor, ao selecionar um coro de mezzosopranos, contraltos e tenores, anônimos ou quase famosos, afinados ou nem tanto, em “As Canções”. Como também fizera em “Edifício Master” (2002), “Jogo de Cena” (2007), “Cabra Marcado Para Morrer” (1984), e outras duas dezenas e meia de trabalhos em que leva o espectador a redescobrir-se por meio da história de gente que nunca há de conhecer.