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“Bastardos Inglórios” se desdobra em capítulos, iniciando com uma cena magistral liderada por Christoph Waltz, o ator austríaco que personifica o coronel nazista Hans Landa. Conhecido como o ‘Caçador de judeus’, Landa visita o fazendeiro francês Perrier LaPadite, desencadeando um diálogo icônico que revela uma família judia escondida sob o assoalho. O momento de tensão culmina com soldados da SS disparando contra o chão de madeira, enquanto Landa observa a fuga rápida de Shoshana, a filha da família judia, pronunciando seu inconfundível ‘Au Revoir, Shoshana!’.

Taika Waititi é o tipo de cineasta que consegue pegar as piores ideias para um filme e transformá-las em ideias geniais. A partir desta comédia sombria e excêntrica, eu sabia que iria querer assistir todos os filmes que fossem feitos por ele ou para ele. “A Incrível Aventura de Rick Baker” veio em seguida. É completamente diferente do anterior. Taika é desse jeito. Seus trabalhos são imprevisíveis, mas sempre surpreendentes.

Algumas histórias são boas demais para serem deixadas no esquecimento. É o caso de “Caçadores de Obras-Primas”, filme de George Clooney inspirado em eventos reais relacionados à Segunda Guerra Mundial. No longa-metragem, um pelotão é designado para recuperar importantíssimas obras de arte que foram roubadas por soldados nazistas. As ordens eram de que, caso o Terceiro Reich caísse, todas elas deveriam ser queimadas. Começa, então, uma corrida organizada pelos Estados Unidos para recuperar as peças preciosas.

“O Livro de Eli” fascina em diversos trechos — para não citar um em especial, onde o personagem-título, interpretado de maneira particularmente inspirada por um Denzel Washington talhado para o papel, despe-se de sua máscara cênica. A estreia, em um já distante 19 de março de 2010, consagrou os gêmeos Albert e Allen Hughes como diretores notáveis, preocupados tanto com detalhes práticos e estéticos quanto com a própria dramaturgia, iluminada pelo texto de Gary Whitta — sem mencionar a refinada estilística.