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O filme que transformou a obra-prima de Milan Kundera em um marco do cinema Divulgação / Warner Bros. Pictures

O filme que transformou a obra-prima de Milan Kundera em um marco do cinema

Milan Kundera (1929-2023) estabeleceu em “A Insustentável Leveza do Ser” uma dança de amores sensuais e perturbados, talvez a mais semioticamente complexa da literatura ocidental. Philip Kaufman assimila muito do incômodo existencial forjado pelo escritor em sua adaptação do clássico de há quarenta anos, fixando-se na pletora de sentimentos a uni-los e apartá-los, o que, evidentemente, suscita no espectador a impressão de que até a promiscuidade já foi mais lírica.

5 livros clássicos que dão sono, mas ninguém tem coragem de falar

5 livros clássicos que dão sono, mas ninguém tem coragem de falar

A literatura canônica é, para muitos leitores, um território sagrado. Muitos clássicos foram escritos em períodos em que a literatura seguia convenções diferentes das atuais. Frases longas, vocabulário rebuscado e construções sintáticas complexas sem dúvida podem dificultar a absorção do que vai ali escrito. Nessa lista, apontamos as contradições de alguns dos grandes títulos da literatura universal. Frise-se que a experiência é absolutamente pessoal, e que sempre há em cada um desses cinco títulos lances memoráveis, cuja relevância fundamental é também empurrar o público para outros livros.

5 livros para curar um coração partido

5 livros para curar um coração partido

Quando o coração se parte, parece que o mundo perde um pouco das cores, os dias ficam mais longos e as músicas românticas ganham um novo significado (e um poder destrutivo considerável). Mas, como diria aquele velho ditado, “o tempo cura tudo” — embora, sejamos honestos, um bom livro pode acelerar esse processo. A literatura tem o dom de nos transportar para outras realidades, oferecer novas perspectivas e, às vezes, até arrancar um sorriso quando menos esperamos.

7 livros inclusivos escritos por quem nunca viveu a realidade sobre a qual quer falar

7 livros inclusivos escritos por quem nunca viveu a realidade sobre a qual quer falar

Historicamente, a literatura canônica foi dominada por escritores homens, brancos, europeus ou eurocentrados, com visões de mundo que muitas vezes excluíam ou até estigmatizavam as minorias. Essa exclusão não é meramente simbólica: ela tem implicações reais na formação de identidades, na autoestima de leitores e na maneira como diferentes grupos são percebidos na sociedade. Elaboramos uma lista com sete exemplos de enganos, intencionais ou não, que acabaram por perpetuar-se na literatura, fazendo com que temas como racismo e o assassinato em massa de judeus durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) perdessem força e não acrescentassem relevância alguma ao debate.

Obra-Prima de Richard Powers, vencedora do Pulitzer, chega ao Brasil

Obra-Prima de Richard Powers, vencedora do Pulitzer, chega ao Brasil

Em “A Trama das Árvores”, Richard Powers destila a melancolia de uma época à beira do colapso e compõe um mosaico de vidas marcadas pela urgência do invisível. Neste romance, a linguagem hesita, como o vento atravessando as copas ancestrais, e propõe um mergulho doloroso na insignificância do humano diante da grandiosidade vegetal. A cada personagem despedaçado pelo tempo ou pela perda, germina a pergunta: o que resta quando tudo o que é sólido começa a apodrecer? Uma obra de impacto sísmico, que reverbera tanto nas fibras do pensamento quanto nos anéis do coração.