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A joia esquecida da Netflix: o filme de guerra que é uma aula de história disfarçada de entretenimento Divulgação / Signature Entertainment

A joia esquecida da Netflix: o filme de guerra que é uma aula de história disfarçada de entretenimento

Uma nação encurralada entre a submissão e a resistência. Em meio ao inverno rigoroso de 1636, a Coreia enfrenta o avanço do império Qing, forçando seu rei a se refugiar na fortaleza Namhan. Enquanto guerreiros sitiados aguardam o inevitável confronto, dentro das muralhas a verdadeira batalha ocorre nos salões do poder, onde diplomacia e honra se chocam. Entre pactos forçados e lealdades testadas, a decisão de um monarca definirá o futuro do reino.

Se um filme fica 121 dias no Top 10 da Netflix, ou ele é genial — ou as pessoas não entenderam nada Giles Keyte / Netflix

Se um filme fica 121 dias no Top 10 da Netflix, ou ele é genial — ou as pessoas não entenderam nada

Um cadáver anônimo, documentos falsos e um plano tão improvável que só poderia ter sido real. Inspirado em eventos históricos, o filme de John Madden resgata uma das mais engenhosas operações de contraespionagem da Segunda Guerra Mundial. Com um elenco de alto calibre e uma condução narrativa que equilibra precisão e emoção, esta trama revela os bastidores de um ardil militar que alterou os rumos do conflito global.

E se um vírus dizimasse os brancos? A chocante distopia do Prime Video responde Divulgação / FilmHub

E se um vírus dizimasse os brancos? A chocante distopia do Prime Video responde

A ideia de que alguém cuja aparência de branco possa ser, na verdade, classificado como negro é um tanto confusa no Brasil, o que se explica por seu passado escravagista, que sacramentou o negro como um indivíduo de segunda classe, mas não só por isso. Nos Estados Unidos, a abordagem do tema sob o ponto de vista genético acabou estimulando a luta de cidadãos não brancos por seus direitos, a começar pelo direito de ser… negro. De um jeito bastante idiossincrásico, Justin L. Rhodes abraça a polêmica em “King of Dallas”, uma distopia sobre pretos retintos batendo-se contra negros de tez pálida, ratificando Schopenhauer.

Ancestralidade e pertencimento: o belíssimo drama arrepiante, produzido por Denzel Washington, que está na Netflix Brian Douglas / Netflix

Ancestralidade e pertencimento: o belíssimo drama arrepiante, produzido por Denzel Washington, que está na Netflix

A trama se desenrola em torno de um piano que transcende seu papel de mero objeto e se torna o epicentro de um embate entre os irmãos Berniece (Charity Jordan) e Boy Willie (John David Washington). Para Berniece, o instrumento representa a conexão com os antepassados e carrega uma energia espiritual que não pode ser dissipada. Já Boy Willie vê nele a oportunidade de conquistar autonomia financeira ao vendê-lo e adquirir terras que outrora pertenceram ao antigo senhor de escravos de sua família.

Totalmente ignorado! O romance que quase ninguém assistiu, na Netflix, mas que vai te levar para dentro de um conto de fadas de Tchaicovsky Divulgação / Kinostar Filmverleih

Totalmente ignorado! O romance que quase ninguém assistiu, na Netflix, mas que vai te levar para dentro de um conto de fadas de Tchaicovsky

A trama acompanha Matvey (Fedor Fedotov), jovem de origem humilde que, no limiar entre adolescência e maturidade, se vê atraído pela liberdade e pelo perigo, culminando em sua entrada para uma gangue de batedores de carteira liderada por Alexey (Yuriy Borisov). Os pequenos crimes do grupo semeiam o pavor entre os moradores de São Petersburgo, e Matvey, ansioso por provar seu valor, aceita a arriscada missão de invadir o quarto de Alice (Sonya Priss) em uma noite pouco propícia para ações criminosas.