Obra-prima de Rod Lurie é um daqueles filmes que faz valer a assinatura da Netflix
O gênero humano só pôde escapar de ser extinto ou, na melhor das hipóteses, da estagnação na escala evolutiva graças à capacidade de partilhar conhecimento. Foi a hegemonia cognitiva sobre os outros animais o que nos possibilitou conquistar a Terra inteira, mas sem o aprimoramento da força física, esse esforço teria sido em vão. A guerra é um dos frutos, sem dúvida o mais acerbo, desse progresso insano e contraditório, o que Rob Lurie deixa óbvio em “Posto de Combate”, uma das tantas histórias de mártires anônimos de confrontos sem razão.