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Harrison Ford traiu o movimento: novo filme de Indiana Jones é uma ofensa ao personagem, ao cinema e à humanidade

Harrison Ford traiu o movimento: novo filme de Indiana Jones é uma ofensa ao personagem, ao cinema e à humanidade

A culpa não foi de Harrison Ford. O ator se esforçou desta vez. Se o personagem que ele apresentou sem muito esforço em “Star Wars: O Despertar da Força” não é Han Solo e o indivíduo artificial que apareceu afirmando ser Ricky Deckard em “Blade Runner 2049” apenas finge ser o Caçador de Androides original, desta vez o legítimo Dr. Henry Walter Jones Júnior apareceu na tela com todo seu carisma, porém sem qualquer pompa e circunstância.

Desafio da verdade: quantos destes 50 filmes clássicos você realmente assistiu? Apostamos que não passam de 7

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Embora ocupem lugares de destaque em todas as listagens de filmes emblemáticos da história da sétima arte e sejam celebrados universalmente como o ápice do cinema internacional, estimativas sugerem que uma quantidade surpreendentemente pequena de pessoas realmente assistiu mais do que sete dos filmes aqui mencionados. Fazer alarde sobre ter visto esses filmes tornou-se, de certo modo, um expediente comum para marcar presença e manter um certo prestígio no círculo de amigos, mesmo quando a verdade pode ser um tanto diferente.

Uma das mais belas histórias de amor do cinema está na Netflix e vai te deixar sem fôlego desde a primeira cena Divulgação / Columbia Pictures

Uma das mais belas histórias de amor do cinema está na Netflix e vai te deixar sem fôlego desde a primeira cena

“Memórias de uma Gueixa” (2005) não tem compromisso algum com o que podem pensar, por exemplo, feministas do século 21 que, claro, consideram um grande absurdo tudo o que se tenta desenredar no filme de Rob Marshall. Uma boa estratégia para absorver ao máximo a carga de informações em narrativas dessa natureza é, justamente, saber o mínimo possível acerca do que é exibido para só então confrontar aquele conteúdo com a dureza dos fatos.

Desligue o cérebro e embarque na risada: comédia da Netflix vai virar seu mundo de cabeça para baixo Divulgação / Netflix

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Em “Eu Não Sou Um Homem Fácil”, Éléonore Pourriat oferece uma reflexão divertida — porém séria — sobre como seria a vida caso os paradigmas de comportamento do que se pacificou encarar com naturalidade para cada sexo (ou gênero, para não afrontar o politicamente correto) voltassem a uma espécie de limbo e ressurgissem novos, com homens tendo de lidar com as dificuldades das mulheres e estas, por sua vez, experimentassem o fardo de sentir-se permanentemente acossadas pela eterna de necessidade de ser bem-sucedido.

Disco de Isadora Melo é uma proposta preciosa para as dores do mundo Luara Olivia / Divulgação

Disco de Isadora Melo é uma proposta preciosa para as dores do mundo

Um dia há de ser assim. Por uma dádiva da providência divina, artistas de ofício integrarão os grandes conselhos internacionais que discutem saídas para as questões inadiáveis. O clima e a fome, as guerras e diásporas, o trabalho e a renda, o emprego e a educação, as crianças e os velhos, a inclusão dos excluídos e outros temas importantes. Tudo isso será abraçado pela sensibilidade generosa dos artistas, prontos a oferecer soluções incríveis a cada assunto.