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Filme existencialista com Joaquin Phoenix e Emma Stone, baseado na filosofia de Immanuel Kant, está na Netflix Divulgação / Sony Pictures

Filme existencialista com Joaquin Phoenix e Emma Stone, baseado na filosofia de Immanuel Kant, está na Netflix

“O Homem Irracional” talvez seja o longa em que Allen exercitou com mais audácia seu pendor de intelectual naturalmente polêmico, dando azo a uma crítica direta à justiça que o perseguiu em episódios de sua vida pessoal que, claro, descambaram para as páginas dos jornais, mas não o conseguiram abater. Pelo contrário: também foi a partir deles que veio a inspiração para o sujeito comum, brilhante mas atordoado, que encabeça a história.

Um dos filmes mais caros da história da Netflix, e você certamente não assistiu Matt Kennedy / Netflix

Um dos filmes mais caros da história da Netflix, e você certamente não assistiu

Em um cenário onde divergências ideológicas se intensificam, a escalada global da intolerância se destaca como uma preocupação universal, alimentando conflitos intermináveis cujas raízes parecem esquecidas pelos envolvidos. “Bright”, de David Ayer, explora essa temática de forma inovadora, embora o debate sobre preconceitos e divisões sociais não seja uma novidade no universo cinematográfico.

O filme que a ciência considera o mais perturbador da história do cinema em todos os tempos está na Netflix Reid Chavis / A24

O filme que a ciência considera o mais perturbador da história do cinema em todos os tempos está na Netflix

Nos corredores sombrios de “Hereditário”, o desalento e a angústia dos personagens ecoam como o som distante de um gongo solitário, espalhando-se pelas vastidões de um terreno desolado, um lembrete constante do tormento sem fim ao qual alguns poucos conseguem escapar, se levada a sério a visão sombria e até certo ponto niilista que permeia a essência do filme.

O filme que foi aplaudido de pé e fez diretor ser processado e ameaçado de morte acaba de estrear na Netflix Divulgação / Alamode Film

O filme que foi aplaudido de pé e fez diretor ser processado e ameaçado de morte acaba de estrear na Netflix

Nenhum cenário parece ser cruel o bastante quando se mira a degradada condição das mulheres no mundo islâmico. No caso do Irã, a teocracia que vige no país há 45 anos, desde a deposição do xá Reza Pahlavi (1919-1980) em 11 de fevereiro de 1979, as condena a uma rotina de constantes importunações de ordem moral. Em “Holy Spider”, Ali Abbasi mostra com escandaloso didatismo um dos diversos episódios de feminicídio incorporados ao dia a dia do Irã, nascidos, claro, do mais ruidoso desprezo pelas liberdades individuais que o fundamentalismo islâmico não cansa de patrocinar.