Pode ter-se impressão semelhante a respeito de Christine McPherson, a personagem-título de “Lady Bird: A Hora de Voar”, um primor de autoafirmação de Greta Gerwig como diretora, de longe seu filme mais inspirado, mais autoral, mais maduro, mais honesto. Tal como Didion, Gerwig extravasa suas próprias vivências acerca de se crescer num lugar que é-nos gratuitamente desamigado, até que chega-se à conclusão que não somos o centro do universo.
À medida que a vida avança, adentramos períodos mais sombrios e desconectados dos prazeres passados, temática explorada no filme “Druk — Mais uma Rodada” de Thomas Vinterberg. Neste filme, quatro amigos professores enfrentam a crescente desilusão com suas existências rotineiras, a procura de um sentido que parece ter se perdido. A narrativa se aprofunda quando eles descobrem um estudo sugestivo: o corpo humano possui uma deficiência inata de álcool.
“De Repente 30” captura a essência da transformação e dos desafios da adolescência com um toque mágico. No comando do diretor Gary Winnick e estrelado por Jennifer Garner, o filme retrata a jornada de Jenna, uma adolescente que, após um desejo incomum em sua festa de aniversário, desperta como uma adulta de trinta anos. Este salto não apenas altera sua perspectiva de vida, mas também a lança em um mundo de responsabilidades e realizações que ela sempre sonhou.
A imprensa livre é, sem dúvida, um dos grandes legados da Revolução Francesa (1789-1799). Com a redação do artigo 11 da Declaração Universal dos Direitos do Homem, aprovada em 26 de agosto de 1789, a liberdade de imprensa tornou-se um valor imprescindível a qualquer sociedade que se pretenda democrática. Essa paranoia quanto a garantir que o interesse público esteja sempre em primeiro lugar dá origem a uma benfazeja competição pela exclusividade.
Poucas vezes na história do cinema surge alguém com a capacidade de Sofia Coppola quanto a apontar a mágoa fundamental de que toda criatura dotada de um mínimo de razão e sentimento é composta, por culpa das escolhas que tem feito no transcurso de uma vida insuportavelmente longa ou curta demais. “Encontros e Desencontros” junta um casal exótico, um anticasal, feito de um homem e uma mulher que se reconhecem, ao termo de um martírio silencioso e arrastado.
