Crônica

Bolinhos de chuva para alimentar uma mente árida

Bolinhos de chuva para alimentar uma mente árida

Depois da estiagem vinha a bonança: lágrimas de contentamento. Caía a chuva sobre a grama salpicada com pepitas de granizo. Para quebrar o gelo, pus para tocar Gene Kelly. Quem não gostou do som alto foi o casal de andorinhas de fraque preto aninhadas na sanca de gesso. Sobrevoaram-me a cabeça em rasantes ameaçadores que nem de longe me amedrontaram. Privilégio ter o teto sob o qual se morava disputado por passarinhos.

Sobre chatos e chatices

Sobre chatos e chatices

Estive com um chato no último fim de semana. Não sei explicar exatamente por que o cara era chato, mas ele era. Ninguém soube me dizer por que o cara era chato, mas que era chato, era! Chato é assim, é inexplicável, não dá pra dizer o que faz um cara chato. Às vezes o cara é inteligente, gente boa, do bem, mas é chato. Fiquei pensando sobre isso e acabei fazendo uma pequena classificação.

Coisas de mulher

Coisas de mulher

No último sábado, almocei em casa e fui fazer a sesta em frente à TV, como habitualmente procedo nos dias em que estou de folga. Sintonizei um canal líder de audiência e me deparei com a transmissão, ao vivo, de uma partida de futebol entre mulheres. Eram duas e trinta da tarde. Um calor de tirar pica-pau do oco. Os termômetros marcavam quase quarenta graus.

The Bear não é comédia! Frank Ockenfels / FX

The Bear não é comédia!

A série “The Bear” concorreu ao EMMY em uma cacetada de categorias e ganhou um monte de prêmios. Eu cheguei a ver um pouco dessa série que se passa toda dentro de uma cozinha de um restaurante. Achei a série um pouco claustrofóbica e acabei desistindo de assistir. Não vou entrar no mérito da qualidade do seriado, sei que muita gente adora e que a crítica fala super bem, a minha questão é outra. O problema é que: “The Bear” concorreu como comédia, mas “The Bear” não é comédia!

Onde fica a saída

Onde fica a saída

Estou precisando de uma mãozinha do pessoal que lida com a saúde mental das pessoas. Diagnóstico. Eu preciso de um diagnóstico. Luz. Eu preciso de uma luz. Eu sei que poderá soar aberrante, patético e antiético que eu relate nessas linhas a história de uma pessoa de quem gosto muito e que, certamente, está acometida por algum distúrbio psíquico.