Livros

5 livros escritos por mulheres que parecem compreender você melhor do que sua terapeuta

5 livros escritos por mulheres que parecem compreender você melhor do que sua terapeuta

Algumas obras não oferecem respostas — elas escutam com mais precisão do que qualquer sessão de análise. São escritas por mãos que sangram junto, olhares que atravessam a camada de verniz do cotidiano. Neste recorte, cinco autoras enfrentam o que costuma ser silenciado: traumas antigos, a dor do amor, a falência da linguagem diante do luto. Não são livros que consolam. São livros que entendem. Que doem. Que não desviam. Talvez por isso curem, mesmo quando não prometem cura alguma. Porque há verdades que só a ficção suporta nomear.

5 livros sobre amadurecimento — que vão te confortar ou te dar um banho de água fria

5 livros sobre amadurecimento — que vão te confortar ou te dar um banho de água fria

O amadurecimento é um processo traiçoeiro: silencioso como um gato de meias, ele chega sem bater, desmonta certezas, e deixa a gente encarando o teto em plena terça-feira às duas da manhã. Não importa se você cresceu numa fazenda, num apartamento de dois quartos ou numa república universitária, todos passamos por aquele momento em que a realidade bate à porta — sem nem ao menos perguntar se pode entrar.

10 tipos de leitores — qual é o seu?

10 tipos de leitores — qual é o seu?

Ninguém lê por acaso. Alguns procuram saída. Outros, abrigo. Há os que se lançam em mundos paralelos com a urgência de quem não cabe neste — e há quem sublinhe devagar, como quem colhe evidências de si. Cada leitor carrega um mapa. Uns o dobram como proteção. Outros o queimam para encontrar outro caminho. Mas todos, de algum modo, leem como quem resiste. Ou sonha. Ou recorda. Dez caminhos, dez maneiras de atravessar páginas como se fossem pele, tempo ou espelho. Qual deles pulsa na sua estante?

7 livros essenciais da ficção francesa atual

7 livros essenciais da ficção francesa atual

Não é que os temas tenham mudado tanto. Ainda estão lá o desejo, a morte, a exclusão, a identidade e o colapso social. Mas o modo como são narrados mudou — e isso faz toda a diferença. O romance francês contemporâneo, em sua melhor forma, abandonou a pose e a onipotência. Prefere agora a hesitação, a falha, a fragmentação. A velha busca pela universalidade deu lugar a uma escuta aguda do particular: um corpo que não aguenta, uma memória que dói, um pai que se apaga devagar, uma mulher que explode sem aviso.

Pode um homem escrever sobre mulheres? E um branco sobre um negro?

Pode um homem escrever sobre mulheres? E um branco sobre um negro?

Antes de qualquer outra coisa, a literatura é uma tentativa de compreender o mundo. Nessa tarefa, bons escritores ultrapassam os limites de suas próprias experiências, imaginando vidas, sentimentos e situações que nunca viveram. Dessa forma, surge uma questão que tem acendido debates acalorados no meio cultural e acadêmico: podem homens escrever sobre mulheres? E brancos sobre negros? Ouvir e respeitar o outro, seja lendo ou escrevendo, ainda é um dos gestos mais revolucionários que alguém pode se permitir.