Livros

Amoroso — Uma Biografia de João Gilberto: a vida e a obra do criador da bossa nova

Amoroso — Uma Biografia de João Gilberto: a vida e a obra do criador da bossa nova

A Bossa Nova e seu criador tiveram sorte ao “cair” nas mãos de intérpretes tão bem-(in)formados e perspicazes quanto Ruy Castro e Zuza Homem de Mello (1933-2020). O primeiro escreveu “Chega de Saudade — A História e as Histórias da Bossa Nova” (Companhia das Letras, 536 páginas). É uma excelente biografia da Bossa Nova e de João Gilberto. Uma bíblia sobre os dois assuntos que, a rigor, são um só. Ainda que a Bossa Nova não tenha sido representada tão-somente pelo criador baiano.

Monteiro Lobato criou a filósofa Emília

Monteiro Lobato criou a filósofa Emília

Gilberto Gil cantou que a boneca de pano e o sabugo de milho eram gente no Sítio do Pica-pau Amarelo. Pensavam para além dos humanos, naquele local que é um Brasil em miniatura, onde se sonha com o futuro baseado nos frutos da terra (plantas, minérios). Mais à superfície, está o microcosmo criado pelo antimoderno convicto Monteiro Lobato (1882-1948).

Com nostalgia e lirismo, Carlos Marcelo escreveu um dos melhores livros de 2021

Com nostalgia e lirismo, Carlos Marcelo escreveu um dos melhores livros de 2021

Na Brasília da década de 1970, quatro amigos acabam dando azo a seus instintos mais animalescos e cometem um crime. Passados 50 anos, eles estão imbricados numa trama macabra para assassinar um figurão da República, dessa vez de caso pensado. O thriller dramático “Os Planos” (Letramento), de Carlos Marcelo, veterano no jornalismo hard news, apresenta conjecturas estimulantes sobre como o Brasil se tornou a republiqueta de hoje, em grande parte devido ao isolamento físico de sua capital.

Rimbaud, Flaubert e as revoltas parisienses

Rimbaud, Flaubert e as revoltas parisienses

Acaba de ser publicada uma nova edição em português com duas obras maiores do poeta francês Arthur Rimbaud. O livro “Um Tempo no Inferno e Iluminações” é uma das portas de entrada para um dos escritores mais influentes da cultura erudita e da popular, sobretudo entre os jovens. Foi um autor de cabeceira de astros do rock como Jim Morrison (The Doors), Bob Dylan, Patti Smith, Cazuza e Renato Russo.

Mário Palmério, o gênio esquecido

Mário Palmério, o gênio esquecido

Primeiro viver, depois expressar-se. Primeiro viver para compreender, para conceber; e só então ofertar essa experiência ao mundo. A realidade parece ser a fonte da inspiração da maioria dos escritores, mas em Mário Palmério ela atinge uma importância tal que mal a distinguimos da ficção. O fato de seus textos não serem puramente relatos históricos como os vemos nos livros didáticos se deve à habilidade do autor em expressar os acontecimentos de modo tão criativo, belo e artístico.