A Bailarina da Morte, livro sobre a gripe espanhola de 1918, é registro de uma tragédia anunciada
“A história só se repete como farsa.” Essa talvez seja a sacada mais inteligente de Karl Marx, largamente usada para se apontar os erros históricos que o homem teima em cometer no curso do tempo. É o que se verifica ao longo da leitura das mais de 400 páginas do livro “A Bailarina da Morte: A Gripe Espanhola no Brasil”, das historiadoras Lilia Moritz Schwarcz e Heloísa Murgel Starling, publicado no ano passado.