Livros

5 livros que influenciaram a escrita de Guimarães Rosa antes de criar sua própria linguagem

5 livros que influenciaram a escrita de Guimarães Rosa antes de criar sua própria linguagem

Antes de inventar uma língua própria, Guimarães Rosa escutou muitas outras. Não só línguas de povos, mas vozes de autores que lhe deram base, contraste e fricção. Algumas ele citou com gosto; outras os críticos rastrearam a partir das curvas de sua prosa. Em comum, estão as perguntas que o assombravam: o que pode uma frase? Onde começa uma voz? E o que ainda resta da linguagem quando o mundo já não dá conta de nomear o mundo?

Os 7 livros que Gabriel García Márquez leu antes de inventar um mundo

Os 7 livros que Gabriel García Márquez leu antes de inventar um mundo

Antes de Macondo, houve assombro. Gabriel García Márquez não nasceu pronto: leu, tremeu, copiou, rasgou páginas, escreveu de novo. Em algum ponto entre Kafka e Rulfo, ele entendeu que o mundo não precisava ser real para ser verdadeiro. Esta não é uma lista. É um caminho, ou um espelho partido, de sete livros que o atravessaram antes que ele atravessasse a literatura. Livros que não o influenciaram: o formaram. E que, de certo modo, seguem escrevendo por nós, mesmo depois do ponto final.

7 livros que poderiam estar na estante invisível de Elena Ferrante

7 livros que poderiam estar na estante invisível de Elena Ferrante

Não se trata apenas de influência literária. São afinidades silenciosas, conexões subterrâneas entre vozes que, separadas por décadas ou continentes, parecem escrever dentro da mesma ferida. Os livros reunidos aqui não explicam Elena Ferrante — e nem tentam. Mas iluminam o terreno em que sua escrita se ancora: o corpo feminino como campo de tensão, a linguagem como contenção e ruptura, o tempo como cicatriz. Nessa seleção, não há respostas, apenas ecos. E talvez isso baste para compreender o que permanece, mesmo quando tudo se desfaz.

Os 5 livros que feriram Kafka — e por isso ele os amou até o último dia de vida

Os 5 livros que feriram Kafka — e por isso ele os amou até o último dia de vida

Franz Kafka tinha uma relação com os livros que não cabia na ideia de prazer. Para ele, ler era se confrontar, se ferir, se manter acordado diante de tudo que é insuportável. Não se tratava de consolo, mas de ruído — e de algum modo, ele buscava esse incômodo como quem precisa dele para existir. Entre todos os títulos que leu obsessivamente, alguns o seguiram como se fossem parte do corpo. Cinco livros que não apenas o influenciaram, mas o marcaram de forma irreversível — porque doeram.

Os 4 livros que Drummond dizia que cortavam a alma com delicadeza

Os 4 livros que Drummond dizia que cortavam a alma com delicadeza

Há livros que não mudam o mundo, mas deslocam algo dentro de quem os lê. Carlos Drummond de Andrade, avesso a rankings e simplificações, uma vez apontou quatro obras que, segundo ele, cortavam a alma com delicadeza. Não por ferirem, mas por deixarem a carne exposta de um jeito silencioso. Entre autores franceses, americanos e portugueses, sua escolha não revela só gosto literário, mas uma afinação de sensibilidade que ainda provoca eco. Ler esses títulos hoje é escutar um certo tom de mundo que talvez tenhamos esquecido.