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“O Menino do Pijama Listrado” é um emocionante e comovente drama que se passa durante a Segunda Guerra Mundial, narrando a história do jovem Bruno, filho de um oficial nazista. Vivendo perto de um campo de concentração, Bruno desenvolve uma inesperada amizade com Shmuel, um menino judeu. O filme aborda temas profundos como a inocência infantil, a brutalidade da guerra e o impacto devastador do preconceito em meio ao horror do Holocausto.

Quando da estreia de “Sob o Mesmo Céu”, o diretor-roteirista Cameron Crowe andou dando coletivas de imprensa alegando que seu novo filme era, antes de mais nada, um hino de amor ao Havaí. O intento de Crowe quanto a tratar de dois amores, um do passado e outro iminente, a partir do reencontro do protagonista consigo mesmo e mirando a luta do Havaí por autonomia como pano de fundo, esbarra no desprezo por uma questão óbvia.

Na esfera cinematográfica, a identificação de projetos promissores é muitas vezes uma arte mais intuitiva do que científica. Um exemplo notável é “O Paciente Inglês”, um filme que começou sua jornada em meio a incertezas e desafios financeiros. Inicialmente pertencente à Fox, o projeto foi transferido para a Miramax após desentendimentos entre o estúdio e o diretor Anthony Minghella. A disputa estava centrada na escolha de Kristin Scott Thomas para um dos papéis principais, com a Fox favorecendo Demi Moore, que na época desfrutava de maior popularidade.

Esta nova realidade, marcada por caos e violência, tornou-se um tema recorrente em seus filmes. Em “Horizonte Profundo: Desastre no Golfo”, Berg oferece uma análise crítica, embora involuntária, da ganância corporativa que ignora protocolos de segurança, resultando em mortes e danos ambientais extensivos. O filme revela a maneira como os responsáveis pela catástrofe tentam obstruir investigações, intimidar vítimas e manipular testemunhas, criando um cenário de corrupção e negligência.

Há uma poesia escandalosa, maldita, em “O Túmulo dos Vaga-Lumes”, surpreendentemente um dos melhores filmes de guerra de que se tem notícia. A experiência diante do roteiro de Isao Takahata (1935-2018), baseado no romance semiautobiográfico de Nosaka Akiyuki (1930-2015), de 1967, é uma imersão tão profunda nas contradições inevitáveis da condição humana que acaba-se questionando também a função desse gênero e do próprio cinema, um caminho a mais para se denunciar a estupidez, a intolerância, o ódio, e, no outro polo, a pulsão de vida confrontada com a morte que contamina tudo.