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“O Jogo da Imitação”, vencedor do Oscar de melhor roteiro adaptado em 2015, revela a extraordinária trajetória de Alan Turing, um gênio incompreendido cuja vida foi marcada pela inovação e pela tragédia. Matemático brilhante, criptoanalista e pioneiro da computação, Turing desenvolveu um sistema capaz de decifrar os códigos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, salvando incontáveis vidas e encurtando o conflito.

Um olhar perturbador sobre os horrores da guerra e a perda da inocência, este filme leva o espectador a um cenário devastado por conflitos, onde a violência molda o destino de crianças. Sob a direção de Cary Joji Fukunaga, a trama acompanha Agu, um menino forçado a se tornar soldado após perder a família. Com atuações marcantes, especialmente de Idris Elba, o longa explora a complexa relação entre opressão e sobrevivência em meio ao caos.

O enredo de “Advantageous” não é tão diferente de muitos filmes sobre a condição feminina, salvo por incluir na equação a inexorabilidade dos avanços da ciência, uma bênção e um flagelo a depender de quem os conduza. Numa narrativa toda pontuada por tipos femininos, a sino-americana Jennifer Phang desdobra o episódio de “Futurestates” dirigido por ela em 2012, concentrando-se na natureza distópica, fortemente imbricada a uma abordagem emocional.

Em “O Mistério do Farol”, dirigido por Kristoffer Nyholm, mergulhamos em uma trama envolvente baseada em um evento real que abalou a comunidade marítima no início do século XX. O desaparecimento inexplicável de três faroleiros na isolada Ilha Flannan provoca reflexões profundas sobre a solidão e a fragilidade da condição humana. Com atuações marcantes de Gerard Butler, Peter Mullan e Connor Swindells, o filme explora o conflito interno dos personagens enquanto uma misteriosa maldição paira sobre eles.

Em um futuro distópico, o filme “Onde Está Segunda?” explora a opressão imposta por um regime autoritário que limita a procriação a um único filho por família. Nesse cenário sombrio, sete irmãs idênticas, criadas em segredo pelo avô, devem adotar a identidade de uma única pessoa para sobreviver. Com uma narrativa envolvente e críticas sociais afiadas, o longa, dirigido por Tommy Wirkola, levanta questões sobre liberdade, sacrifício e os perigos da tirania em nome do bem coletivo.