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O filme na Netflix, com Bradley Cooper, que fez muita gente chorar escondido Divulgação / Warner Bros.

O filme na Netflix, com Bradley Cooper, que fez muita gente chorar escondido

“Nasce uma Estrela” não tenta nos convencer de que o estrelato é um planeta distante reservado aos escolhidos do Olimpo pop. A câmera gruda em dois seres humanos que não nasceram para brilhar, eles aprenderam a sobreviver em meio ao aplauso. Talvez seja por isso que Lady Gaga, aqui sem o exagero performático que todo mundo conhece, conquista antes mesmo de abrir a boca para cantar. Ela não interpreta: expõe-se.

O filme existencialista do Prime Video que transforma a solidão em coragem Divulgação / Curious Films

O filme existencialista do Prime Video que transforma a solidão em coragem

Num retrato áspero do interior dos Estados Unidos, “Inverno da Alma” acompanha uma jovem que sustenta dois irmãos e procura o pai para evitar a perda da casa. Debra Granik filma relações regidas por códigos locais e economia ilícita, sem melodrama, com atenção aos gestos e ao ambiente. Jennifer Lawrence e John Hawkes conduzem um drama que combina investigação, realismo social e ecos de faroeste. O resultado mantém tensão constante e descreve um mundo onde sobrevivência e afeto disputam o mesmo espaço.

Nada melhor para curar o cansaço da semana: essa comédia romântica da Netflix vai te recarregar com gargalhadas Divulgação / Universal Pictures

Nada melhor para curar o cansaço da semana: essa comédia romântica da Netflix vai te recarregar com gargalhadas

Há um tipo de comédia que prefere expor a precariedade humana diante do afeto ao invés de fantasiá-la. “Ressaca de Amor” constrói seu valor exatamente nesse território: o da dor ordinária transformada em narrativa universal. O fim de um relacionamento não é aqui uma experiência que eleva o sujeito a qualquer transcendência.

O épico com Brad Pitt que faturou meio bilhão e agora está na Netflix Divulgação / Warner Bros.

O épico com Brad Pitt que faturou meio bilhão e agora está na Netflix

Há quem veja “Tróia” como um colosso de músculos à beira-mar, embalado por batalhas grandiosas e egos maiores ainda. Eu, particularmente, prefiro enxergá-lo como um daqueles encontros improváveis entre Hollywood e o desejo eterno de domesticar o mito. Os gregos lançaram navios; os estúdios lançaram dólares. Em ambos os casos, o objetivo foi o mesmo: conquistar o imaginário alheio com uma boa dose de brilho e ilusão.