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O filme mais comentado de 2025 estreou na Netflix e está arrepiando os assinantes: você vai esquecer o mundo lá fora Ken Woroner / Netflix

O filme mais comentado de 2025 estreou na Netflix e está arrepiando os assinantes: você vai esquecer o mundo lá fora

Em “Frankenstein”, Guillermo del Toro trabalha o gótico como matéria viva e discute responsabilidade, rejeição e desejo de pertencimento sem recorrer a truques fáceis. Com Oscar Isaac, Jacob Elordi e Mia Goth, o longa revisita Mary Shelley com ênfase em ética e afeto. A fotografia de Dan Laustsen e a música de Alexandre Desplat ressaltam corpos, sombras e respirações, enquanto a criatura aprende linguagem e o cientista encara o preço da ambição. O resultado propõe compaixão sem indulgência e coloca a ciência diante daquilo que cria.

O blockbuster caótico que salvou a DC do tédio e ainda debocha da política mundial, no Prime Video Divulgação / Warner Bros

O blockbuster caótico que salvou a DC do tédio e ainda debocha da política mundial, no Prime Video

Há algo deliciosamente subversivo em assistir a um estúdio gigantesco descobrir que, para entreter o público, basta largar o dicionário corporativo e contratar alguém com um mínimo de senso de humor e liberdade criativa. O episódio de demissão e recontratação de James Gunn funcionou como um pequeno colapso nervoso de Hollywood que, por acidente, pariu uma das experiências mais anárquicas já financiadas com tanto dinheiro.

O faroeste que Tarantino chama de o melhor em cem anos, e você pode ver agora na HBO Max Divulgação / Warner Bros.

O faroeste que Tarantino chama de o melhor em cem anos, e você pode ver agora na HBO Max

“Meu Ódio Será Sua Herança — Versão do Diretor” retoma o faroeste tardio de Sam Peckinpah com fôlego restaurado e senso trágico ampliado. William Holden lidera um bando envelhecido, perseguido por interesses oficiais e recompensas privadas, enquanto Robert Ryan conduz a caça com resignação. A versão do diretor realça pausas e silêncios, aproximando o público de laços de lealdade corroídos pelo avanço tecnológico e econômico. O filme observa a passagem do tempo sem consolo e transforma a última aventura desses homens em inventário de perdas e escolhas.

O filme na Netflix, com Bradley Cooper, que fez muita gente chorar escondido Divulgação / Warner Bros.

O filme na Netflix, com Bradley Cooper, que fez muita gente chorar escondido

“Nasce uma Estrela” não tenta nos convencer de que o estrelato é um planeta distante reservado aos escolhidos do Olimpo pop. A câmera gruda em dois seres humanos que não nasceram para brilhar, eles aprenderam a sobreviver em meio ao aplauso. Talvez seja por isso que Lady Gaga, aqui sem o exagero performático que todo mundo conhece, conquista antes mesmo de abrir a boca para cantar. Ela não interpreta: expõe-se.