Há algo de quase perversamente familiar em “Ataque 13”, de Taweewat Wantha. O colégio, com suas paredes assépticas e holofotes fluorescentes, é o cenário perfeito para uma tragédia moderna: a reprodução cruel das hierarquias sociais em miniatura. A trama começa como tantas outras histórias de rivalidade estudantil, mas o que poderia ser apenas um melodrama colegial ganha contornos de pesadelo moral.
William Wyler examina poder, honra e pertencimento em um faroeste de horizontes largos e decisões íntimas. Sem alarde, o filme foca relações de posse e responsabilidade diante da água e da terra, discutindo o que é bravura em um ambiente que confunde respeito com intimidação. Gregory Peck, Jean Simmons, Carroll Baker, Charlton Heston e Burl Ives formam um elenco que ilumina um conflito entre famílias e códigos locais. Uma narrativa sobre como a civilidade se constrói ou se desfaz quando ninguém está olhando.
O filme acompanha a formação e a atuação de um grupo supremacista branco nos Estados Unidos dos anos 1980, enquanto um agente federal tenta cercar responsáveis por assaltos, homicídios e propaganda clandestina. A narrativa examina recrutamento, financiamento e difusão de ideias violentas, com atenção a procedimentos policiais e às contradições internas de quem combate a ameaça. Fotografia fria, desenho de som econômico e direção que evita glamour reforçam uma leitura histórica que alcança o presente, sem recorrer a simplificações morais ou espetacularização do crime.
Mesmo quando o fim de semana vai ficando para trás, sempre há tempo para assistir a bons filmes e relaxar antes da nova rotina. A Revista Bula preparou uma lista com lançamentos recentes disponíveis no streaming, voltada para quem quer aproveitar momentos de descanso com escolhas seguras e variadas. São produções que chegaram há pouco e já despertaram atenção por suas histórias, estilos e temas atuais. Uma seleção direta, feita para quem busca praticidade na hora de decidir o que assistir.
Se há algo que os aficionados por true crime precisam entender antes de mergulhar em “O Monstro de Florença” é que a Itália dos anos 60, 70 e 80 não era Hollywood, nem mesmo o CSI mais criativo teria resolvido aquele quebra-cabeça. A série da Netflix, em quatro episódios precisos, captura essa realidade com uma elegância tensa, misturando o horror de crimes reais com a burocracia e o absurdo de um sistema judicial muitas vezes cego diante do óbvio.
