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Um dos melhores filmes de 2021 e principal concorrente ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2022 acaba de estrear na Netflix

Um dos melhores filmes de 2021 e principal concorrente ao Oscar de Melhor Filme Estrangeiro de 2022 acaba de estrear na Netflix

A transição da adolescência para a vida adulta é sempre um drama, como também atestam as inconfidências de Paolo Sorrentino sobre essa fase de sua própria história em “A Mão de Deus”. No longa, Sorrentino regressa ao que sobrou da Nápoles de seus verdes anos, como já fizera em “Um Homem a Mais” (2001), assumidamente inspirado num dos grandes mestres do cinema, seu patrício Federico Fellini em “Amarcord” (1973).

O filme da Netflix que vai te dar uma descarga de adrenalina e deixar você tenso por 87 minutos Divulgação / Sony Pictures

O filme da Netflix que vai te dar uma descarga de adrenalina e deixar você tenso por 87 minutos

Valendo-se de ideias minimalistas, por mais tecnológico que pareça, “Águas Rasas” vence por seu próprio esforço — mesmo que desabridamente inspirado em blockbusters que invadiram sem cerimônia o inconsciente coletivo, caso de “Tubarão”, de Steven Spielberg. Esse sucesso se deve à direção segura de Jaume Collet-Serra, e a suas escolhas certeiras quanto a definir que forma dar a seu trabalho.

Get Back mostra o começo do fim dos Beatles

Get Back mostra o começo do fim dos Beatles

Imagine se fosse possível ver as imagens em movimento de Picasso pintando Guernica ou de Rodin esculpindo um de suas versões do pensador. As filmagens mostrariam o dia a dia do artista e seus estudos preparatórios para a grande obra. Momentos únicos que só quem estava por perto poderia saber os detalhes. O documentário “The Beatles: Get Back”, lançado pelo Disney Plus, coloca o espectador justamente dentro do círculo criativo dos mestres supremos da música do século 20.

Sombrio e premiadíssimo, distopia da Nefflix é um dos grandes diamantes escondidos na plataforma

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“Cities of Last Things” começa da pior maneira, ainda mais se pretendendo uma história de amor. No filme de 2018, o diretor Wi Ding-ho divide o roteiro em três, todos versando sobre a vida de um tipo marginal, em torno do qual giram todas as engrenagens do longa. Cada um desses momentos possui gênero próprio: o primeiro, ficção científica ambientada em 2056, fala de um mundo que se perdeu de si; o segundo é o filme noir mais delirante que você vai ver hoje; e o terceiro e último, um melodrama que põe frente a frente duas figuras que se completam.