O melhor faroeste brasileiro está Netflix e você não assistiu
Quase tudo em “O Matador” parece exaltar o lado místico do sertão, mas abrindo-se bem os olhos, se nota que lá no fundo do filme do carioca Marcelo Galvão existe muito da crítica social elaborada com maestria pelo José Lins do Rego (1901-1957) de “Menino de Engenho” (1932, Adersen), pelo Graciliano Ramos (1892-1953) de “Vidas Secas” (1938, antológica Livraria José Olympio Editora) ou pelo Euclides da Cunha (1866-1909) de “Os Sertões” (1902, Laemmert).