O filme mais bonito e encantador de 2025 — baseado em uma história real brasileira
Jean Reno vem dando uma pausa nos tipos obscuros que encarna tão bem para investir-se da figura de velhinho gente boa. Ao menos essa é a impressão que se tem diante de “Meu Amigo Pinguim”, um relato tão inaudito quanto doce acerca do vínculo entre um pescador algo amortecido depois de uma tragédia pessoal num passado remoto e um pinguim-de-magalhães, salvo de um derramamento de óleo e que uma vez por ano nada os mais de três mil quilômetros que separam a Patagônia da praia de Provetá, na Ilha Grande, litoral sul fluminense, para consolá-lo e manifestar-lhe sua gratidão.