Ela foi o rosto dourado da geração saúde. Aos 35, morreu numa UTI em silêncio. A TV já gravava o próximo capítulo
A luz do estúdio é branca e impiedosa, mas o rosto dela não parece se intimidar. No cenário de hospital, o figurino de enfermeira cai sobre o corpo leve, o crachá se move quando ela ri de algo que ninguém mais vai ouvir. Entre uma marcação e outra, Cláudia Magno conversa com alguém fora de quadro, ajeita o cabelo, respira fundo, volta ao eixo. A claquete bate, o silêncio se impõe, o sorriso muda de temperatura e a câmera se aproxima.




