O dia em que Brian De Palma vendeu sua alma ao rock and roll Divulgação / Solaris Distribution

O dia em que Brian De Palma vendeu sua alma ao rock and roll

O diálogo entre diferentes formas de arte é capaz de produzir histórias envolventes e cheias de significados. Quando cinema, música e literatura se encontram, o resultado pode ser uma obra que vai além do entretenimento, explorando camadas profundas da criatividade humana. Essa união, repleta de simbolismos e homenagens, desafia as convenções de gênero e encanta com sua originalidade. Ao revisitar esses elementos, somos convidados a descobrir novos detalhes e interpretações que enriquecem a experiência de quem assiste. É essa a força de uma narrativa que atravessa o tempo.

Deliciosamente leve: o filme da Netflix que é puro conforto Aliocha Merker / DCM Pictures

Deliciosamente leve: o filme da Netflix que é puro conforto

“O Despertar de Motti” é uma comédia dramática que mergulha nas tensões entre tradição e liberdade individual, acompanhando a jornada de um jovem judeu ortodoxo na Suíça. Com humor afiado, o filme explora os dilemas familiares, o peso das expectativas culturais e os desafios de se encontrar em meio a um ambiente de forte pressão social. Escrito por Thomas Meyer e dirigido por Michael Steiner, é um relato cômico e reflexivo sobre identidade e autodescoberta.

Inspirado por Sergio Leone e Akira Kurosawa, faroeste com John Cusack, na Netflix, é diamante para os olhos Divulgação / Saban Films

Inspirado por Sergio Leone e Akira Kurosawa, faroeste com John Cusack, na Netflix, é diamante para os olhos

Dirigido por Ivan Kavanagh, “Terra Sem Lei” (2019) é um western que explora a natureza contraditória da humanidade e as tensões entre moralidade e sobrevivência. Inspirando-se no legado de mestres como Sergio Leone em “Por Um Punhado de Dólares” (1964) — ele próprio influenciado por “Yojimbo” (1961), de Akira Kurosawa —, Kavanagh cria um retrato visceral de uma sociedade à beira do colapso. Contudo, o diretor irlandês opta por uma abordagem distinta, que rejeita qualquer tentativa de camaradagem entre o protagonista e seu antagonista, acentuando o peso das escolhas individuais em um mundo caótico e sem redenção.

Poesia em imagens: épico inteligente e pitoresco para quem ama história, na Netflix Divulgação / Universal Pictures

Poesia em imagens: épico inteligente e pitoresco para quem ama história, na Netflix

Quando Michael Engler levou “Downton Abbey” para os cinemas em 2019, traduziu para a tela grande o charme de uma série que havia cativado milhões ao longo de seis temporadas. Três anos depois, Simon Curtis assumiu a missão de revitalizar a narrativa aristocrática, trazendo “Downton Abbey 2: Uma Nova Era” como uma extensão natural desse universo. Desta vez, a trama transporta os Crawley para um cenário idílico na Riviera Francesa, onde as complexidades da vida aristocrática se encontram com os mistérios de um passado inesperado. Paralelamente, o domínio britânico da família é transformado em set de filmagem, adicionando uma camada de humor e ironia à história.