Para quem gostou de Narcos: filme impiedoso com Penélope Cruz e Javier Bardem está na Netflix e você não assistiu Divulgação / Universal Pictures

Para quem gostou de Narcos: filme impiedoso com Penélope Cruz e Javier Bardem está na Netflix e você não assistiu

Jeff e Michael Zimbalist e o diretor Fernando León de Aranoa desviam com galhardia da casca de banana jogada pela ex-amante mais famosa do submundo entre os anos 1980 e 1990 e em “Escobar — A Traição” unem Pablo a Escobar, até o fim trágico, no telhado do hotel em que se escondia da DEA, a agência antidrogas americana. Aranoa e os Zimbalist aproveitam muito da narrativa emocionante e emocionada de Vallejo, mas sabiamente recusam o papel de vítima em que a jornalista se coloca.

Filme hipnotizante que acabou de estrear na Netflix é o mais visto da atualidade em 130 países Scott Garfield / Netflix

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Com atuações deslumbrantes de Christian Bale e Harry Melling, o novo filme de mistério da Netflix, “O Pálido Olho Azul”, leva o espectador de volta para o século 19 e, mais precisamente, para o mundo do escritor Edgar Allan Poe. No longa, ele é um jovem cadete da Academia Militar, onde uma série de assassinatos deixam todos apavorados. Quando o investigador particular Augustus Landor, um homem enigmático e com um passado desconhecido, é chamado para investigar, logo ele se aproxima de Poe por ambos serem mais inteligentes que os demais e por serem bons solucionadores de enigmas.

Filme da Netflix pegará seu cérebro emprestado e te deixará com o coração na boca e os olhos pegando fogo Skip Bolen / Netflix

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Algumas das questões que intercalam o consumo de drogas e a consequente pletora de desdobramentos que advêm do que deveria ser apenas uma escolha individual são o foco de Ariel Schulman e Henry Joost em “Power”, alegoria sobre o regozijo nos paraísos artificiais em que se refugiam as almas sofridas e o que tal comportamento implica no mundo real e pragmático.

Você não assistiu, mas deveria: thriller pós-apocalíptico, na Netflix, vale cada segundo Divulgação / Sony Pictures

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A fé é importante, mas é indiscutível que religiões já causaram muitos danos para o mundo. Perseguições, assassinatos, preconceitos, opressão. Todas elas tiveram sua parcela de efeito colateral danoso. O cinema, como arte, sempre discute o tema para denunciar, fomentar, informar, criticar, lembrar. Em “O Livro de Eli” temos um enredo sobre o poder das palavras na manipulação dos homens. Mais especificamente, da bíblia cristã. O protagonista Eli (Denzel Washington) carrega o último exemplar do livro em um mundo pós-apocalíptico, mas ele não pode colocá-lo nas mãos de qualquer pessoa, afinal, que tem posse das palavras certas pode usá-la tanto para o bem quanto para o mal.