No filme “Anônimo”, dirigido por Ilya Naishuller, exploramos como um homem, até então exemplar, enfrenta uma reviravolta que desafia suas certezas. Bob Odenkirk interpreta Hutch Mansell, que oscila entre a rotina e a imprevisibilidade, entre o humor e a tragédia, mostrando que mesmo uma vida mais metódica pode ser subitamente desestabilizada. A trama se desenrola em um cenário onde cada escolha pode ser uma armadilha.

Não se sabe em que medida o relato dos moradores de Kanchanaburi ampara-se na verdade, mas o caso é que “Quando a Morte Sussurra” replica à perfeição a atmosfera de pânico a se abater sobre um povo esquecido à própria sorte, contando com menos que o básico, até ser socorrido por um exorcista sem o glamour daquele a que se refere o filme de William Friedkin (1935-2023), porém muito mais expedito.

Em “Velozes e Furiosos 8”, dirigido por F. Gary Gray, somos transportados para um ambiente vibrante no Caribe, onde Vin Diesel lidera um elenco talentoso em cenas de ação intensas e visuais deslumbrantes. A narrativa se entrelaça com temas de lealdade e traição, enquanto Dom tenta equilibrar os conflitos internos com os desafios externos, navegando entre antigas rivalidades e novas alianças.

Ao longo de hora e meia, Woody Allen vai espalhando em “Um Dia de Chuva em Nova York” uma e outra menção a personalidades maiúsculas do século 20 que cantaram a vocação de Nova York quanto a unir e separar corações tomados de paixão, o que confere a seu trabalho a aura de documento pulsante de uma época que poderia durar para sempre — malgrado ele, outra vez, saiba como ninguém que o melhor que temos a fazer é nos adaptar ao tempo em que estamos.