Drama sobre pertencimento e memória é obra-prima subestimada, com Ralph Fiennes, na Netflix
Edith e Basil compartilham mais do que uma missão arqueológica. Ambos são forasteiros em seus próprios mundos, buscando reconhecimento e significado. Para Edith, a escavação torna-se um último ato de afirmação antes que a doença a consuma. Sua culpa pela própria fragilidade se mistura à dor do luto, sugerindo que sua enfermidade pode ser uma manifestação física de sua perda. O filme insinua a somatização do sofrimento em uma época em que a psicanálise ainda era incipiente, levantando questionamentos sobre o impacto emocional no corpo.