As Flores do Mal: Charles Baudelaire e o cântico da modernidade
No século 19, um poeta francês rompeu os limites da moral e da arte ao transformar a cidade, o desejo e a decadência em matéria poética. Sua escrita misturou o belo e o grotesco, desafiando as convenções burguesas e revelando a alma inquieta da modernidade. Condenado por ofender os bons costumes, ele fez do escândalo um gesto estético e fundou uma nova sensibilidade: a do homem urbano, dividido entre o tédio, a paixão e a busca pelo absoluto.






