O maior clássico do cinema distópico do século 21 está no catálogo da Netflix Divulgação / Sony Pictures

O maior clássico do cinema distópico do século 21 está no catálogo da Netflix

A tecnologia, visto sob a ótica de circuitos eletrônicos que saem do controle e passam a dominar a humanidade, até que outra máquina surja e a resgate, já fora amplamente explorado, mas tanto na produção de 2017, dirigida por Denis Villeneuve, como na que lhe deu origem, “Blade Runner — O Caçador de Androides”, de 1982, de Ridley Scott, a melancolia de se constatar que o gênero humano não vai mesmo a lugar algum torna a franquia tão reveladora.

Menos Nelson Rodrigues, mais Vianinha

Menos Nelson Rodrigues, mais Vianinha

Há um livro ou um documentário a ser feito para contar a história da construção do mito Nelson Rodrigues. O dramaturgo, cronista de jornal e romancista menor que, nos últimos 30 anos, foi levado ao panteão de grande literatura. A partir de avaliações questionáveis, ele alcançou o patamar dos pensadores da alma humana, de um moralista na tradição do século 18 ou de um “Montaigne do Brasil”, segundos os intérpretes mais entusiasmados.

7 filmes na Netflix que ensinam mais que aulas de história

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A arte, por óbvio, contribui em muito a fim de que o homem inicie sua escalada tão íntima rumo ao conhecimento, a partir do ponto que cada um julga mais relevante, numa aventura que só se encerra na undécima hora — principalmente quando aqueles que também deveriam dar o exemplo jogam contra. Para quem precisa ouvir umas verdades talvez inconvenientes, mas edificantes, a Bula selecionou sete títulos na Netflix, que deixam de lado o mimimi, o diz-que-diz, o lero-lero, e mandam chumbo grosso na mistificação. Não tem como deixá-los passar.

Quando a polícia erra: a história do reitor que não suportou a injustiça e optou por se matar, dentro de um shopping

Quando a polícia erra: a história do reitor que não suportou a injustiça e optou por se matar, dentro de um shopping

A imprensa erra. A polícia erra. Quando todos erram, o somatório dos erros acaba se tornando gigante e, para piorar, “inconsertável”. Quando se diz que uma pessoa é corrupta, com espetacularização em toda a imprensa, mesmo sem provas cabais e sem processos finalizados por juízes, desembargadores e ministros do Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, acabou: mesmo que seja inocentada, meses ou anos depois, ficará como condenada aos olhos do público.